Gusttavo Lima é incluído em lista de procurados; investigação envolve máfia de apostas

Da redação

O cantor sertanejo Gusttavo Lima teve seu nome incluído no sistema de procurados dos aeroportos brasileiros, conforme informações da Polícia Federal. Isso significa que, caso retorne ao Brasil, ele poderá ser preso. Atualmente, o artista se encontra em Miami com sua família, após participar do Rock in Rio, segundo informações do jornalista Leo Dias. O candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, confirmou ter conversado com o cantor sobre seu paradeiro.

Até o momento, não há informações se Gusttavo Lima viajou aos Estados Unidos em seu jato particular. Importante destacar que ele não foi incluído na lista de difusão vermelha da Interpol. A polícia internacional apenas foi notificada sobre a ordem de prisão contra ele, o que não possibilita uma ação direta.

De acordo com fontes, a investigação que envolve o cantor está sob responsabilidade da Polícia Civil de Pernambuco, que, por não ter o hábito de solicitar esse tipo de pedido à Justiça, optou apenas pela notificação. Caso o cantor não se apresente às autoridades, será necessária uma autorização judicial para sua inclusão como foragido na lista vermelha da Interpol, o que permitiria sua prisão no exterior.

A decisão de prisão preventiva, sem prazo definido, foi determinada pela juíza Andrea Calado da Cruz, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por suspeitas de que o cantor tenha atrapalhado investigações relacionadas a uma máfia de apostas. Além disso, o passaporte e o porte de arma de fogo do artista foram suspensos.

Gusttavo Lima é suspeito de facilitar a fuga de um casal do qual é sócio na empresa de apostas VaideBet: José André da Rocha Neto e sua esposa, Aislla Rocha. No início do mês, o cantor havia viajado à Grécia para comemorar seu aniversário de 35 anos, levando o casal em seu jato particular. Eles não retornaram ao Brasil.

A defesa do cantor classificou o pedido de prisão como "injusto", prometendo tomar as medidas cabíveis. Em nota, afirmaram: "É uma decisão totalmente contrária aos fatos já esclarecidos pela defesa do cantor, e não mediremos esforços para combater juridicamente uma decisão injusta e sem fundamentos legais."