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Publicado em 26/09/2024 as 10:00am

Casa Amazônia Nova York leva autoridades e empreendedores brasileiros para debater inovações sustentáveis na Climate Week

Entre os temas que foram discutidos estão bioeconomia, financiamento climático, COP 30, equidade e mercado criativo.


Com informações da Casa Amazônia - Temple Comunicação

Na segunda-feira (23), aconteceu a segunda edição da Casa Amazônia Nova York, que ofereceu um mergulho profundo na riqueza cultural e ambiental da Amazônia. O evento, que estreou na Semana do Clima no ano passado, tem sua segunda edição marcada no moderno Lightbox, escolhido para realçar a proposta imersiva do projeto. Este ano, o tema "Fazer Amazônida" conduzirá os participantes por uma narrativa que entrelaça técnicas ancestrais e inovações contemporâneas, revelando as características do modelo sustentável de manejo do território e de seus produtos, e apresentando um cartão de visitas da sede da COP 30 ao público internacional.

A primeira edição atraiu mais de 600 visitantes e contou com a presença de 40 instituições e palestrantes, como a cantora Fafá de Belém e o governador do Pará, Helder Barbalho. Na edição de 2024, o evento contará com uma série de palestras de alto nível, que mesclarão líderes da administração pública, empresários e pesquisadores do bioma amazônico, compartilhando seus desafios e visões sobre o futuro sustentável da região.

“O grande objetivo da Casa Amazônia é mudar o foco da narrativa, sairmos de um discurso onde a Amazônia é um local que precisa ser salvo, um local vítima de desmatamento e outras crimes, para um local de excelência, de protagonismo. Apesar de todos os desafios da região, que passa nesse momento por uma seca extrema, temos uma riqueza cultural e de pessoas que o tornam um território de excelência, em diferentes campos, na ciência, no terceiro setor, na cultura, no empreendedorismo”, explica Caroline Rocha, pesquisadora e doutora em direito pela USP e uma das idealizadoras do evento.

Entre os temas que foram discutidos estão bioeconomia, financiamento climático, COP 30, equidade e mercado criativo. “Os temas desta edição foram priorizados de forma a dar um panorama sobre a importância das práticas sustentáveis na região, e como podemos nos inspirar nos povos tradicionais neste sentido. Um dos focos serão os produtos amazônicos, sua bioeconomia, com um olhar sobre o financiamento e as oportunidades que serão trazidas pela COP30”, complementa.

Para sensibilizar os visitantes e proporcionar engajamento entre palestrantes e público, o espaço foi transformado em um ambiente imersivo, onde projeções multimídia em 360º destacaram produtos amazônicos. As exibições não apenas mostraram as práticas tradicionais, mas também a maneira como a modernização e a sustentabilidade mantêm essas técnicas ancestrais vibrantes e relevantes.

Cada produto foi apresentado como uma obra de arte, refletindo a beleza e a complexidade da região. A experiência será enriquecida por totens interativos com ativação de realidade aumentada e rodas de conversa com produtores, empreendedores e artistas locais, proporcionando um diálogo direto entre o público e as vozes autênticas da Amazônia.

A iniciativa reuniu artistas locais e pesquisadores para mostrar as formas de expressão que surgem da floresta em diversas linguagens. “A Amazônia é um caldeirão, um fervilhão, uma fonte inesgotável de cultura e diversidade. O painel sobre o mercado criativo traz o protagonismo de quem sustenta essa criatividade, que são espíritos de resiliência, espíritos de preservação e espíritos de promoção da cultura amazônica”, acrescenta Rocha.

O evento foi transmissão ao vivo pelo Instagram oficial do evento: www.casamazonia.ny

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