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Publicado em 15/10/2024 as 8:00pm

Babá brasileira indiciada por planejar a morte da patroa pode pegar 40 anos de prisão

Juliana Peres Magalhães, uma babá brasileira de 24 anos, foi presa sob a acusação de ter...

Juliana Peres Magalhães, uma babá brasileira de 24 anos, foi presa sob a acusação de ter arquitetado a morte de sua patroa, Christine Banfield, em conluio com Brendan Banfield, marido da vítima. O crime, ocorrido em fevereiro de 2023, foi inicialmente tratado como uma invasão à residência da família Banfield, mas investigações revelaram que o caso envolvia um relacionamento extraconjugal e um plano cuidadosamente elaborado.

Juliana trabalhava na mansão da família Banfield, localizada na Virgínia, cuidando da filha do casal, de quatro anos. Em seu depoimento inicial, ela alegou que um desconhecido teria invadido a residência, atacado Christine e que, na sequência, ela e Brendan teriam agido em legítima defesa ao matar o invasor. No entanto, evidências recolhidas pela polícia apontam para um cenário muito mais complexo e premeditado.

As investigações mostraram que Juliana e Brendan mantinham um relacionamento amoroso e, juntos, planejaram o assassinato de Christine. Para sustentar a versão de uma invasão, eles criaram um perfil falso de Christine em um site de encontros voltado para fetiches violentos. O objetivo era atrair Joseph Nathan Ryan, de 39 anos, até a residência. Ryan foi morto no local junto com Christine, e a cena do crime foi alterada para encobrir os reais autores do assassinato.

Segundo o chefe da Polícia de Fairfax, Kevin Davis, o casal tentou encenar um confronto, fazendo parecer que Ryan teria assassinado Christine antes de ser morto por Brendan e Juliana. "Nós temos evidências para afirmar que a vida de Christine e Joseph foram tiradas de formas premeditadas", afirmou Davis.

A virada nas investigações ocorreu quando, poucos dias após o crime, Juliana revelou publicamente seu relacionamento com Brendan. Isso levantou suspeitas sobre a versão dos fatos e levou a uma revisão detalhada do caso. Juliana foi presa em outubro de 2023 pela morte de Ryan, enquanto Brendan teve a prisão decretada em setembro de 2024.

O julgamento de Juliana está marcado para novembro de 2024, e ela pode pegar até 40 anos de prisão se condenada. Já Brendan será julgado em fevereiro de 2025 e enfrenta a possibilidade de prisão perpétua.
O caso chocou a comunidade local e levanta questões sobre até onde pode ir a ganância e a traição, com desdobramentos ainda por vir nos tribunais americanos.

Fonte: Da redação

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