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Publicado em 23/10/2024 as 5:00pm

Mineiro foragido que aplicou golpes com promessa de enviar brasileiros aos EUA é procurado por gravar vídeo racista

A Polícia de Minas Gerais está em busca de Alessandro Pereira de Oliveira, de 36 anos,...

A Polícia de Minas Gerais está em busca de Alessandro Pereira de Oliveira, de 36 anos, considerado foragido após não retornar de uma saída temporária de um presídio em março deste ano. Ele é procurado não apenas por sua fuga, mas também por gravar e publicar um vídeo com conteúdo racista, que viralizou no último fim de semana. O vídeo, que pode ser assistido na matéria, foi filmado em um bar onde Alessandro trabalhava em Belo Horizonte.

De acordo com a ficha criminal de Alessandro, ele possui um histórico extenso, com 66 registros policiais e quatro passagens pelo sistema prisional. Entre os crimes, destacam-se ameaças, agressões, estelionato, difamação e violação de domicílio. Natural de Governador Valadares, a maioria dos seus crimes ocorreu na região. Em um dos casos, em julho de 2017, ele foi acusado de aplicar golpes prometendo levar pessoas para os Estados Unidos, recebendo carros e uma casa como pagamento antes de desaparecer.

Recentemente, o promotor de Justiça Allender Barreto Lima, coordenador de Combate ao Racismo do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), instaurou um procedimento de investigação sobre o conteúdo racista veiculado por Alessandro. No vídeo, ele faz declarações ofensivas contra a população negra, afirmando que “preto tem que entrar no chicote” e criticando a Lei Áurea e a Princesa Isabel, responsável pela abolição da escravidão no Brasil. As declarações geraram revolta, especialmente entre os familiares da namorada de Alessandro, que expressaram indignação diante do impacto do vídeo na comunidade.

Após a divulgação do vídeo, Alessandro trabalhou por mais dois dias no bar, mas fugiu assim que a polícia começou a se movimentar. Agora, ele é alvo de um mandado de prisão expedido pela Justiça e será preso independentemente do andamento da investigação sobre o crime de racismo.

A Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial (Decrin) está à frente das investigações, buscando apurar a extensão dos crimes cometidos por Alessandro e assegurar que ele enfrente as consequências de seus atos.

Fonte: Da redação

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