Publicado em 21/11/2024 as 4:00pm
Goianas que ficaram presas na Alemanha após serem vítimas de golpe são impedidas de viajar para os EUA
As goianas Jeanne Paolini e Kátyna Baía, que em março de 2023 ficaram presas por um mês em...
As goianas Jeanne Paolini e Kátyna Baía, que em março de 2023 ficaram presas por um mês em Frankfurt, na Alemanha, após um golpe envolvendo a troca de etiquetas de malas no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), enfrentaram mais um contratempo relacionado ao incidente. Desta vez, as duas tiveram seus vistos para os Estados Unidos cancelados, o que as impediu de embarcar para Nova York, mesmo com a viagem totalmente paga.
A informação foi divulgada pelas próprias vítimas em um vídeo nas redes sociais, publicado na última terça-feira (19/11). Na legenda da gravação, elas questionaram: “Até quando vamos sofrer as consequências da falta de segurança no Aeroporto Internacional de São Paulo?”.
Segundo Jeanne e Kátyna, a decisão de impedir o embarque foi comunicada pela Embaixada e Consulados dos EUA no Brasil, que relacionaram o cancelamento dos vistos ao incidente ocorrido no ano passado. “Fomos vítimas do golpe da mala em março de 2023 e até hoje sofremos as consequências emocionais e financeiras devido à falta de segurança no despacho de bagagens”, lamentaram.
Histórico do caso
O episódio em 2023 envolveu a troca de etiquetas de bagagem no Aeroporto de Guarulhos. Isso fez com que as duas viajantes fossem detidas ao desembarcarem na Alemanha, sob suspeita de tráfico de drogas. Após um mês de investigação, as autoridades alemãs concluíram que Jeanne e Kátyna eram inocentes e haviam sido vítimas de uma quadrilha que utilizava o aeroporto para transporte de substâncias ilícitas.
Consequências persistentes
Desde então, as goianas relatam dificuldades emocionais e financeiras, além de prejuízos à reputação. Agora, com os vistos americanos revogados, a frustração foi ampliada. Elas destacaram o impacto do ocorrido não apenas em suas vidas pessoais, mas também na confiança em viajar para o exterior.
O caso reacende debates sobre a segurança nos aeroportos brasileiros e a necessidade de medidas mais rígidas para evitar fraudes no despacho de bagagens, bem como sobre o impacto de situações desse tipo na vida das vítimas.
Autoridades e posicionamento
Até o momento, o Aeroporto Internacional de São Paulo e o Ministério da Justiça e Segurança Pública não emitiram novos posicionamentos sobre os desdobramentos do caso. Jeanne e Kátyna afirmaram que pretendem recorrer para tentar reverter o cancelamento dos vistos e seguir com seus planos de viagem.
Fonte: Da redação