Brasileiro condenado por estupro de menor em Rondônia é preso em Massachusetts pelo ICE

Alexandre Romão de Oliveira, um brasileiro de 41 anos condenado pelo estupro de uma criança no Brasil, foi preso no dia 18 de novembro em Methuen, Massachusetts, por agentes do escritório de Operação de Execução e Remoção (ERO, sigla em inglês), uma divisão do Departamento de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE, sigla em inglês).

Romão de Oliveira foi condenado em 10 de fevereiro de 2022 pelo Primeiro Tribunal Criminal de Jaru, em Rondônia, a cumprir 14 anos de prisão. No entanto, ele fugiu antes de iniciar o cumprimento da pena.

De acordo com as informações, o brasileiro entrou nos Estados Unidos ilegalmente, cruzando a fronteira em Santa Teresa, Novo México, em 16 de abril de 2022. Após ser detido pelas autoridades de imigração, recebeu uma notificação para comparecer diante de um juiz do Departamento de Justiça, mas foi liberado enquanto aguardava a audiência.

A prisão em Methuen foi destacada pela diretora interina do Escritório de Campo do ERO em Boston, Patricia H. Hyde. “Alexandre Romão de Oliveira é um estuprador condenado que fugiu de seu país para evitar a justiça. A colaboração entre os parceiros de aplicação da lei, tanto nacionais quanto internacionais, foi essencial para localizá-lo e prendê-lo”, afirmou Hyde.

O ERO é responsável pela execução de ordens de remoção de indivíduos sem base legal para permanecer nos EUA, incluindo aqueles determinados pelos juízes de imigração do Escritório Executivo de Revisão de Imigração (EOIR), uma entidade separada do Departamento de Segurança Interna (DHS) e do ICE.

Com mais de 7.700 funcionários em 25 escritórios nos EUA e 30 postos internacionais, a ERO lidera operações de fiscalização interna, administração de populações detidas e não detidas, e a repatriação de indivíduos com ordens definitivas de remoção. Segundo a ERO, essa prisão reflete o compromisso da agência em proteger as comunidades americanas e reforçar a integridade das leis de imigração do país.

Patrícia destacou que a prisão de Romão de Oliveira reforça a importância da cooperação internacional no combate a crimes graves e na busca por justiça para as vítimas. Ele agora aguarda os trâmites legais para sua deportação ao Brasil, onde deverá cumprir a sentença imposta.