Publicado em 25/11/2024 as 8:00am
Elon Musk cita brasileiro preso em Massachusetts para criticar “Cidades Santuários”
Fonte: Da redação
O bilionário Elon Musk voltou a criticar as cidades santuário nos Estados Unidos, desta vez referindo-se à prisão de três imigrantes indocumentados com histórico criminal em Massachusetts. Entre eles está o brasileiro Alexandre Romão de Oliveira, de 41 anos, condenado por estupro de menor no Brasil.
Em uma postagem nas redes sociais, Musk escreveu:
"Por que cidades ‘santuários’ estão protegendo estupradores de crianças? Inimaginável. Qualquer político que faz isso deveria sofrer um recall imediatamente.”
A declaração de Musk se refere à prisão de Billy Erney Buitrago-Bustos, colombiano de 42 anos, Mynor Stiven De Paz-Munoz, guatemalteco de 21, e Oliveira. Segundo informações das autoridades, Oliveira entrou nos Estados Unidos pela fronteira com o Novo México em 10 de fevereiro de 2022. Na época, ele foi identificado como fugitivo da Justiça brasileira, onde havia sido condenado a 14 anos de prisão por estupro de menor em Jaru, Rondônia.
Após ser detido na fronteira, Oliveira foi liberado com a condição de comparecer a uma audiência no tribunal do Novo México, mas ele nunca se apresentou. Na última segunda-feira (18), ele foi localizado e preso em Methuen, Massachusetts, e agora aguarda a deportação.
A prisão reacendeu o debate sobre políticas de cidades santuário, que restringem a cooperação entre autoridades locais e agentes federais de imigração. Críticos, como Musk, argumentam que essas políticas dificultam a remoção de criminosos perigosos do país, enquanto defensores afirmam que elas protegem imigrantes indocumentados de abusos e garantem que todos tenham acesso aos serviços públicos sem medo de deportação.
O caso também traz à tona preocupações sobre a capacidade de monitoramento de imigrantes liberados nos EUA e o impacto das falhas no sistema de imigração sobre a segurança pública.
A prisão de Oliveira e dos outros dois homens levanta questões sobre a eficácia dos controles migratórios e a necessidade de uma reforma abrangente no sistema.