EUA deportam brasileiro condenado por crime sexual no Brasil

O Escritório de Operações de Execução e Remoção (ERO) da Filial de Filadélfia (Pensilvânia), uma divisão do Departamento de Imigração e Alfândega (ICE, sigla em inglês), deportou Guilherme Rodrigues Silva Rocha, um cidadão brasileiro com ordem final de remoção, para o Brasil em 22 de novembro. Ele era procurado pelas autoridades brasileiras após sua condenação, em ausência, por lesão corporal contra uma mulher, motivada por condição sexual.

"O ERO em Filadélfia permanece firme em seu compromisso com a segurança pública. Remover indivíduos como Rodrigues, com histórico de crimes graves, garante que cumpramos nossa missão de proteger o público americano", afirmou Brian McShane, diretor interino do ERO em Filadélfia.

Continuaremos colaborando com autoridades locais, nacionais e internacionais para garantir que fugitivos enfrentem a justiça e sejam impedidos de cometer crimes semelhantes nos Estados Unidos."

Rodrigues foi preso por agentes da Patrulha de Fronteira perto de San Ysidro, Califórnia, em 6 de junho de 2022, por entrar nos Estados Unidos sem inspeção de um oficial de imigração. No dia seguinte, foi incluído no Programa de Alternativas à Detenção e liberado sob a condição de se apresentar ao ERO Baltimore em 21 de junho de 2022. No entanto, ele não cumpriu a instrução.

Em 28 de agosto de 2023, Rodrigues foi condenado à revelia no Brasil por lesão corporal contra uma mulher, com motivação sexual, recebendo uma pena de um ano de prisão.

O ERO Baltimore localizou e prendeu Rodrigues em Salisbury, Maryland, em 22 de agosto de 2023, durante uma operação de fiscalização. Ele foi notificado para comparecer perante um juiz de imigração, acusado de inadmissibilidade. Em 7 de outubro, um juiz de imigração em Elizabeth, Nova Jersey, determinou sua remoção para o Brasil.

Como uma das três diretorias operacionais do ICE, o ERO é a principal autoridade federal de fiscalização de imigração doméstica nos Estados Unidos. Sua missão inclui prender e remover indivíduos que representem riscos à segurança das comunidades americanas e à integridade das leis de imigração do país. Com mais de 7.700 funcionários, o ERO opera em 25 escritórios nacionais, 208 localidades nos Estados Unidos, além de 30 representações internacionais e missões temporárias na fronteira.

A deportação de Rodrigues reflete os esforços contínuos do ERO para garantir a cooperação internacional na aplicação da lei e na manutenção da segurança pública.

Fonte: Da redação