Diretora brasileira desenvolve projetos em Los Angeles

Bia Oliveira, conceituada diretora de teatro e cinema no Brasil desembarcou em Los Angeles trazendo na bagagem sua experiência adquirida em 35 anos de carreira artística. Bia dirigiu mais de 25 espetáculos, é autora, educadora e preparadora de elenco. Ela também é descobridora de talentos e hoje, no Brasil, grandes nomes do teatro e da TV,  foram descobertos por ela e passaram por sua direção.

Em Los Angeles, seu primeiro curta Janelas para o Mundo AM to PM ganho o LABRFF  - Festival de Cinema Brasileiro de Los Angeles . O curta, rodado totalmente à distância, na pandemia, conta a historia de 4 mulheres, o que se passa dentro de cada uma delas num canto do mundo: Brasil, EUA, México e França com citações de Clarice Lispector, para homenagear o centenário de seu nascimento. Tudo filmado pelo celular. O curta  ainda conquistou mais de 50 prêmios entre o Brasil e o mundo. Este ano, ela também apresentou seu outro curta SAFE, no 17º LABRFF, em novembro, que conta a história conflitante entre pai (Beto Simas) e filha (Priscila Ferrari) num momento de dor, perda e vício. Também dirigido à distância. Por essa experiência, aprimorou a técnica e o processo e fez todos os postulados e emendas, realizando um experimento do CURTA-PROCESSO e registrou o processo como um método. Hoje ela aplica em suas produções online e nos projetos da Biarte, sua Companhia de Teatro e Cinema.

Los Angeles já começou a ver o poder, a força e o talento da diretora, que fez uma palestra no Consulado Brasileiro de LA sobre Entretenimento de Impacto Social. Entre seus projetos, ela quer contar histórias que jamais sejam esquecidas, espera criar salas de roteiros recriando histórias, criando roteiros sobre histórias de vida. Para o país do Tio Sam, com suas ideias e tamanha criatividade, ela espera  unir ainda mais projetos nacionais e internacionais.

Bia Oliveira tem no DNA a arte. Seu pai é ator, ela própria é atriz, seu filho caçula é ator e está no ar na novela Garota do Momento, da TV Globo e ela é sobrinha do extraordinário dramaturgo Domingos Oliveira.

ão dá para ter dúvidas que seu talento vai contribuir ainda mais com o já sensacional mercado artístico dos EUA. Ela não se intimida por estar num mercado tão competitivo na cidade que respira cinema, afinal, 50 prêmios em seu primeiro trabalho internacional, definitivamente, não é para amador. 

Fonte: Da redação