Publicado em 23/12/2024 as 4:00pm
EUA realizam mais um voo com brasileiros deportados e outros imigrantes
Entre os dias 16 e 20 de dezembro, o Departamento de Imigração e Alfândega (ICE, sigla em...
Entre os dias 16 e 20 de dezembro, o Departamento de Imigração e Alfândega (ICE, sigla em inglês), em colaboração com o Departamento de Segurança Interna (DHS) e a U.S. Customs and Border Protection (CBP), realizou uma série de voos para a remoção de adultos solteiros e unidades familiares que não possuem base legal para permanecer nos Estados Unidos.
Os voos de remoção incluíram destinos como Brasil, América Central, Colômbia, Cuba, República Dominicana, Equador, Egito, Haiti, Jamaica, México e Peru. De acordo com a legislação dos EUA, não cidadãos sem status legal são processados e removidos de forma rápida e conforme as obrigações internacionais do país.
Antes da remoção, os não cidadãos passam por uma triagem detalhada para identificar possíveis reivindicações de proteção ou retenção de remoção. A avaliação busca assegurar o cumprimento das leis dos EUA e das obrigações internacionais, garantindo um processamento ordenado e humanitário.
Aqueles colocados em processos de remoção têm a oportunidade de apresentar seus pedidos de proteção perante juízes de imigração no Escritório Executivo de Revisão de Imigração, administrado pelo Departamento de Justiça.
As operações de transporte são realizadas pelo ICE Air Operations, que utiliza voos comerciais e fretados para facilitar a transferência e remoção de não cidadãos. Em 2024, o ICE realizou 271.484 remoções para mais de 192 países, destacando o alcance global de suas operações.
Para maior transparência, o DHS disponibilizou imagens e vídeos ao público e à mídia, incluindo filmagens dos voos de remoção e depoimentos de migrantes removidos. No entanto, por razões de segurança operacional, o ICE não comenta futuras operações de transporte.
Essas ações refletem o compromisso do governo norte-americano em aplicar suas leis de imigração de forma eficiente e respeitosa, assegurando um equilíbrio entre segurança e direitos humanos.
Fonte: Da redação