Brasileira se destaca em Hollywood: Isabelle Bernardo brilha em grandes produções

A atriz brasileira Isabelle Bernardo, de 24 anos, tem conquistado espaço na disputada indústria cinematográfica norte-americana, onde seu talento e determinação têm encantado diretores e espectadores. Natural de São Paulo, Isabelle foi escolhida como stand-in de Ariana Grande no recém-lançado Wicked, adaptação cinematográfica que narra a história da Bruxa Amada do Oeste e já arrecadou mais de 250 milhões de dólares em apenas duas semanas nos Estados Unidos.

O papel de stand-in, embora muitas vezes desconhecido pelo público, é essencial nos bastidores. É Isabelle quem reproduz com precisão cada movimento, gesto e fala da personagem Galinda durante ajustes técnicos de câmera, luz e som. "Assistíamos aos ensaios de manhã, um momento bem intimista, e depois reproduzíamos tudo, sempre atentos a cada detalhe para garantir que as filmagens corressem perfeitamente," contou a atriz em entrevista à repórter Eloá Orazem.

Além de Wicked, Isabelle também foi a stand-in e dublê de corpo de Jenna Ortega em Beetlejuice 2, dirigido por Tim Burton. Trabalhar em duas produções de peso como essas não foi um golpe de sorte, mas resultado de anos de dedicação. Desde os 12 anos, Isabelle trabalhou duro para juntar dinheiro e investir no sonho de atuar no exterior. "Eu vendia brigadeiro, fui menor aprendiz, trabalhei em ônibus e na rua para juntar dinheiro. Fui para a Itália tirar documentos e entrei na Inglaterra, sempre estudando teatro de forma independente."

Agora, com o reconhecimento conquistado, Isabelle está dando um novo impulso à sua carreira. Além de receber convites para novos trabalhos como dublê, ela está focada em sua atuação como atriz principal e produtora em um longa-metragem atualmente em pré-produção. "Quero investir nessa trajetória como atriz, mas amo o trabalho de stand-in e dublê e continuo recebendo propostas," disse.

Isabelle Bernardo é um exemplo inspirador de como persistência, talento e paixão podem abrir caminhos até mesmo nos cenários mais competitivos. Ela prova que, mesmo sem uma varinha de condão, é possível transformar sonhos em realidade.