Publicado em 5/01/2025 as 7:00am
Cerca de 200 mil brasileiros estão na lista de deportação que será ativada assim que Trump assumir a presidência
Fonte: Da redação
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que, logo no primeiro dia de seu novo mandato, dará início a operações para deportar milhões de imigrantes ilegais no país. Entre os alvos dessas medidas, estima-se que mais de 200 mil brasileiros estejam incluídos na lista de deportação.
Durante sua campanha, Trump prometeu implementar a maior operação de expulsão de estrangeiros da história americana, com o objetivo de remover entre 11 e 25 milhões de imigrantes sem documentação regular. Para liderar essa iniciativa, ele designou Thomas Homan como "czar da fronteira". Homan, conhecido por sua postura rígida em relação à imigração, foi responsável pela polêmica política de separação de famílias na fronteira durante o primeiro mandato de Trump.
As operações de deportação devem ocorrer em diversos locais, como escolas, igrejas e locais de trabalho, utilizando centros de detenção no Texas. Apesar da resistência de cidades-santuário e de alguns estados, o controle republicano no Congresso e uma Suprema Corte de maioria conservadora podem favorecer a implementação dessas medidas. Especialistas alertam para os possíveis impactos econômicos e sociais, como a interrupção no mercado de trabalho e uma possível desaceleração econômica. Além disso, há preocupações quanto às consequências humanitárias para as famílias de imigrantes, muitas das quais vivem nos Estados Unidos há anos.
O governo brasileiro ainda não emitiu uma declaração oficial sobre o assunto, mas a expectativa é que ações sejam tomadas para apoiar os cidadãos afetados pelas deportações. Organizações de defesa dos direitos dos imigrantes também estão se mobilizando para oferecer assistência jurídica e humanitária aos brasileiros que enfrentam o risco de deportação. A comunidade internacional acompanha com atenção os desdobramentos dessas políticas migratórias nos Estados Unidos, que podem gerar tensões diplomáticas e afetar as relações bilaterais com vários países, incluindo o Brasil.