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Publicado em 9/01/2025 as 4:00pm

Zuckerberg se alia a Trump e Musk para combater a "censura" na América Latina

Mark Zuckerberg, diretor-presidente do grupo Meta, divulgou um vídeo polêmico nesta...

Mark Zuckerberg, diretor-presidente do grupo Meta, divulgou um vídeo polêmico nesta terça-feira, 7, no qual denuncia a existência de “tribunais clandestinos” em países da América Latina, responsáveis por ordenar, de forma secreta, a remoção de conteúdos das redes sociais. O executivo criticou essas ações e afirmou que a Meta adotará uma postura firme em defesa da liberdade de expressão, tanto nos EUA quanto internacionalmente.

“Existem tribunais clandestinos em países latino-americanos que podem ordenar a remoção de conteúdos de forma sigilosa”, declarou Zuckerberg, apontando o que considera uma crescente ameaça à liberdade nas plataformas digitais. Para ele, a única forma de enfrentar essa tendência global é com o apoio do governo norte-americano, ressaltando que os EUA possuem as proteções constitucionais mais robustas para a liberdade de expressão.

Zuckerberg também criticou a administração anterior dos EUA, que, segundo ele, teria pressionado as empresas de tecnologia a implementar censuras. “Nos últimos quatro anos, enfrentamos dificuldades, pois até o governo dos EUA promoveu censura em nossas plataformas, incentivando outros governos a seguir o mesmo caminho. Agora temos a chance de restaurar a liberdade de expressão, e estou empolgado para aproveitá-la”, afirmou.

Fim da checagem de notícias Como parte das mudanças, Zuckerberg anunciou o fim do programa de checagem de notícias do Meta, que antes revisava possíveis violações das políticas da plataforma. “Os filtros que utilizávamos para identificar violações removiam muitos conteúdos por engano. Agora, vamos focar os filtros em questões mais graves e deixar que usuários reportem violações menores antes de tomarmos qualquer medida”, explicou.

Além disso, as equipes de moderação de conteúdo, atualmente na Califórnia, serão transferidas para o Texas, visando diminuir preocupações sobre possíveis preconceitos na aplicação das políticas do Meta. “Acreditamos que isso ajudará a construir confiança e tornar nossas decisões mais transparentes em locais com menos acusações de viés político”, disse Zuckerberg.

Críticas ao governo dos EUA O vídeo também incluiu acusações diretas ao governo de Joe Biden, que, segundo Zuckerberg, teria incentivado práticas de censura nas redes sociais. Para o CEO da Meta, essa postura dos EUA fortaleceu regimes autoritários em outros países, que passaram a adotar práticas semelhantes para controlar conteúdos. Com essas mudanças, a Meta indica uma nova direção na forma como lida com questões de liberdade de expressão e censura, o que deve intensificar o debate global sobre o equilíbrio entre moderação de conteúdo e direitos fundamentais.

Fonte: Da redação

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