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Publicado em 5/02/2025 as 10:00am

Senadores republicanos apresentam projeto para negar cidadania a filhos de imigrantes indocumentados no futuro

Um grupo de três senadores republicanos apresentou no dia 31 de janeiro um projeto de lei que...

Um grupo de três senadores republicanos apresentou no dia 31 de janeiro um projeto de lei que busca reformar a 14ª Emenda da Constituição dos Estados Unidos para negar a cidadania automática a bebês nascidos no país cujos pais sejam imigrantes sem documentos. O projeto, intitulado "Birthright Citizenship Act of 2025", foi introduzido pelos senadores Lindsey Graham (Carolina do Sul), Katie Britt (Alabama) e Ted Cruz (Texas).

Os senadores argumentam que a interpretação atual da 14ª Emenda, que garante cidadania a qualquer pessoa nascida em solo americano, tem sido um dos principais incentivos para a imigração ilegal.

Segundo reportagem da Fox News, o Center for Immigration Studies (CIS), uma organização conservadora, estima que cerca de 33.000 mulheres viajam anualmente aos EUA com a intenção de dar à luz no país para garantir a cidadania americana aos seus filhos.

Em 2022, um relatório do Departamento de Segurança Interna (Homeland Security) destacou o fenômeno do "turismo de nascimento", revelando a existência de empresas especializadas em facilitar esse tipo de imigração, como a "Miami Mama", que atende principalmente famílias ricas da Rússia. O senador Lindsey Graham, que já apoiou a reforma imigratória no passado, afirmou em comunicado que "já passou da hora de os EUA mudarem a política de cidadania por nascimento, pois ela tem sido abusada de muitas maneiras". Ele citou como exemplo famílias ricas da China que viajam ao país para dar à luz e garantir a cidadania americana aos filhos.

O projeto de lei propõe uma nova interpretação da 14ª Emenda, especialmente no trecho que menciona que os nascidos nos EUA estão "sujeitos à jurisdição" do país. A proposta visa restringir a cidadania automática apenas a crianças cujos pais sejam cidadãos americanos, residentes permanentes ou imigrantes legais servindo ativamente nas forças armadas dos EUA.

Caso aprovado, o projeto não afetaria aqueles que já adquiriram a cidadania por nascimento antes da nova legislação. As novas regras valeriam apenas para bebês nascidos após sua implementação. A proposta segue os mesmos moldes de uma ordem executiva anunciada pelo ex-presidente Donald Trump durante seu mandato.

O projeto de lei ainda precisa ser debatido no Senado e enfrenta forte oposição de grupos defensores dos direitos dos imigrantes, que argumentam que a medida contraria princípios históricos da Constituição americana e pode afetar milhares de famílias em todo o país.

Fonte: Da redação

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