Publicado em 10/02/2025 as 10:00pm
Brasileiro beija o chão de aeroporto em Minas gerais após ser deportado dos EUA
Na última sexta-feira (7), o corretor de imóveis César Diego protagonizou uma cena carregada...
Na última sexta-feira (7), o corretor de imóveis César Diego protagonizou uma cena carregada de emoção ao beijar o chão do Aeroporto de Confins, em Minas Gerais. O gesto aconteceu logo após ele desembarcar de um voo da Força Aérea Brasileira (FAB), que trouxe de volta ao Brasil 95 deportados dos Estados Unidos, incluindo Diego, que passou quatro meses preso no país.
A história de César Diego começou quando ele decidiu atravessar a fronteira entre o México e os Estados Unidos em busca de uma vida melhor. Contudo, sua jornada acabou tomando outro rumo. Após se entregar à polícia de imigração, Diego foi detido e, posteriormente, deportado. Durante o retorno ao Brasil, o corretor de imóveis não escondeu o arrependimento e a reflexão sobre sua decisão. “Jamais aconselho alguém a fazer isso”, afirmou ele, alertando sobre os riscos de tentar a migração ilegal.
O voo que trouxe Diego e outros deportados partiu de Louisiana, nos Estados Unidos, e fez uma parada inicial em Fortaleza (CE), antes de seguir para Confins. Esta operação faz parte de um novo ciclo de deportações iniciado na gestão do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Este voo é o segundo de uma série de repatriações de brasileiros, que se soma ao primeiro voo, ocorrido anteriormente, e que gerou controvérsias após relatos de agressões e maus-tratos aos deportados. A situação causou tensões diplomáticas entre os dois países.
Enquanto César Diego aguardava sua vez de sair do aeroporto, a emoção de retornar à sua terra natal era evidente. A cena com o beijo no chão simbolizou, para ele e para muitos brasileiros que também retornavam ao país, o alívio de finalmente estar em casa após uma experiência traumática.
A deportação de brasileiros durante o governo Trump tem sido um tema de preocupação tanto para os deportados quanto para as autoridades brasileiras. O governo do Brasil, que tem buscado assegurar o tratamento adequado aos repatriados, permanece atento às condições de deportação e às negociações diplomáticas com os Estados Unidos.
Fonte: DA REDAÇÃO