Publicado em 26/02/2025 as 4:00pm
Advogada do DJ Bruno Goiano diz que ele optou por deportação voluntária: “vou voltar aos EUA legalmente”
Da redação A prisão de do DJ Bruno Goiano pelo Departamento de Imigração (ICE, sigla em...
Da redação
A prisão de do DJ Bruno Goiano pelo Departamento de Imigração (ICE, sigla em inglês) abalou a comunidade brasileira, pois ele era o DJ oficial do BRDay NY, a maior festa brasileira ao ar livre fora do Brasil. o evento que acontece todos os anos reúne cerca de um milhão de pessoas nas ruas de New York.
A advogada que está cuidado do caso, Luana Biagini, concedeu uma entrevista a Amadeu Maya, do programa Agenda 47, transmitido pela Seabra Brazilian Television no You Tube. De acordo com ela, Bruno foi preso no dia 21, na cidade de Coral Spring (Flórida), quando saia de sua casa para o trabalho. Ele foi abordado por agentes de imigração e depois levado para o Broward Transitional Center (BTC), em Pompano Beach.
Logo após a prisão se tornar pública, vários comentários negativos contra Bruno foram publicados nas redes sociais. Um deles dizia que o brasileiro estaria envolvido em clonagem de cartão e outros crimes, o que foi desmentido pela advogada.
Ela explicou que nos registros consta que Bruno foi detido apenas duas vezes, há mais de 15 anos, uma por dirigir sobre feito de alguma substância (DUI) e outra por dirigir com carteira de motorista vencida. “Não nenhum outro delito ou crime consta em seu histórico. Existem apenas estas duas acusações”, afirmou ela.
Luana disse que conversou com DJ Bruno e lhe apresentou as possíveis opções para o caso dele, mas o brasileiro optou pela deportação voluntária. “Eu disse que posso apresentar ao juiz todos os documentos imigratórios, bem como o histórico dele e pedir uma fiança para que possa responder ao processo em liberdade, mas ele não quis”, explicou.
De acordo com a advogada, Bruno disse que “prefere voltar ao Brasil e aguardar um processo que está em andamento e depois retornar aos Estados Unidos em legalmente”.
Luana explicou que apresentou a opção de deportação voluntária e entregou o passaporte brasileiro de Bruno ao oficial de imigração responsável pelo caso e agora ele entrará em contato com o Consulado do Brasil para seguir com o processo. “Somente depois do consulado confirmar a documentação é que Bruno poderá assinar o documento e depois será comprada a passagem”, disse. “Estamos aguardando as instruções da agência de imigração para seguirmos em frente”, concluiu.