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Publicado em 14/03/2025 as 2:00pm

Cartas falsas de deportação e coletes falsificados do ICE aterrorizam imigrantes nos EUA

Uma onda de intimidação e crueldade tem atingido imigrantes em situação irregular nos...

Uma onda de intimidação e crueldade tem atingido imigrantes em situação irregular nos Estados Unidos. Cartas falsas de deportação, enviadas pelo correio em envelopes que imitam documentos oficiais da imigração americana, e coletes falsificados do Departamento de Imigração e Alfândega (ICE, sigla em inglês) estão sendo usados para assustar e zombar de pessoas que já vivem sob constante tensão devido às políticas imigratórias do governo. Essas práticas, que misturam insensibilidade e mau gosto, têm gerado indignação e preocupação entre defensores dos direitos dos imigrantes.

As cartas falsas de deportação trazem mensagens como “Você está sendo deportado” e simulam notificações reais da imigração. No entanto, elas não passam de uma farsa criada para causar medo e desespero. Além disso, há relatos da venda de coletes falsificados do ICE, que estão sendo adquiridos e usados para intimidar imigrantes em suas comunidades.

Ambos os produtos estão disponíveis em plataformas de comércio eletrônico, como a Amazon, e têm sido comprados por indivíduos que buscam ridicularizar a vulnerabilidade de quem não possui status legal no país. A disseminação desses materiais não só intensifica o clima de medo e insegurança entre os imigrantes, mas também torna ainda mais difícil o dia a dia daqueles que já vivem sob o risco constante de deportação.

Especialistas alertam que esse tipo de “brincadeira” vai além da insensibilidade: pode configurar crime de assédio e intimidação. “Essas ações são desumanas e exploram o medo de pessoas que já estão em situação extremamente vulnerável”, afirma Maria González, ativista de direitos imigrantes. “Isso não é uma piada. É uma forma de violência psicológica.”

Autoridades recomendam que qualquer pessoa que receba esses pacotes ou seja vítima de intimidação com coletes falsificados denuncie o caso imediatamente. Organizações de apoio aos imigrantes também estão reforçando a importância de buscar orientação jurídica e emocional para lidar com situações como essas.

A venda desses produtos em plataformas online levanta questões sobre a responsabilidade das empresas em monitorar e coibir a comercialização de itens que promovem o ódio e a discriminação. A Amazon, por exemplo, ainda não se pronunciou publicamente sobre o caso.

Fonte: Da redação

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