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Publicado em 10/04/2025 as 2:00pm

Filho de brasileiros, ex-Deputado por NY, diz que apoiaria Trump mesmo se ele atirasse em alguém

O ex-deputado George Santos, filho de brasileiros, voltou a causar polêmica neste domingo (6),...

O ex-deputado George Santos, filho de brasileiros, voltou a causar polêmica neste domingo (6), ao declarar em seu podcast que continuaria apoiando o ex-presidente Donald Trump mesmo que ele atirasse em alguém. A afirmação foi feita durante o episódio mais recente de Pants On Fire with George Santos, em que também defendeu a imposição de tarifas sobre produtos estrangeiros.

“Trump pode ir para a Quinta Avenida [em Nova York] agora mesmo e atirar em alguém, e isso não mudaria meu apoio a ele, porque eu provavelmente acharia justificável”, disse o ex-parlamentar republicano, que estava acompanhado da influenciadora Naja Hall e do gamer Steven Kenneth Bonnell II, conhecido como “Destiny”. Ambos criticaram a declaração. Hall afirmou que Santos estava completamente doutrinado e com o “cérebro frito”.

No mesmo episódio, Santos também defendeu o chamado “tarifaço” de Trump, dizendo que medidas protecionistas são justificadas frente às tarifas impostas por países como México e Canadá. Para ele, os acordos comerciais com os países vizinhos são desfavoráveis e a taxação de produtos estrangeiros poderia valorizar a indústria americana, em especial setores como o do aço.

Santos, que foi eleito em 2022 pelo Partido Republicano, perdeu o cargo em dezembro de 2023 após uma série de escândalos envolvendo fraudes e falsidades em sua trajetória. Sua expulsão da Câmara dos Representantes marcou um dos episódios mais dramáticos da política recente dos EUA. Após a queda, ele se desfiliou do partido.

Sua carreira política começou a ruir quando veículos de imprensa revelaram que boa parte de sua biografia apresentada durante a campanha era falsa. Santos se promovia como empresário de sucesso, formado por universidades renomadas, o que depois se provou ser mentira. Posteriormente, ele admitiu ter enganado eleitores, doadores e até roubado a identidade de familiares para beneficiar sua campanha.

Em 2024, declarou-se culpado à Justiça. Como parte do acordo judicial, Santos se comprometeu a pagar quase US$ 375 mil em restituições e mais de US$ 200 mil em multas.

Na última sexta-feira (4), o Ministério Público do Distrito Leste de Nova York pediu que Santos seja condenado a pelo menos sete anos de prisão, classificando seus atos como “crimes sem precedentes” que “ridicularizaram” o sistema eleitoral americano. Os promotores afirmaram ainda que o ex-deputado foi “arrogante e desafiador”, resistindo a deixar o cargo e chamando a investigação de “caça às bruxas”.

A defesa, por sua vez, classificou o pedido como “absurdo e infundado”. Os advogados argumentaram que Santos não possui antecedentes criminais e que uma pena de dois anos seria suficiente.

Fonte: Da redação

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