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Publicado em 18/04/2025 as 9:00am

Modelo brasileira é presa e deportada dos EUA ao tentar entrar no país com remédio proibido

Francielly Ouriques teve a entrada negada no país após suspeitas envolvendo bagagem, medicamento controlado e supostas evidências em seu celular; ela relata ter sido tratada como criminosa e afirma estar traumatizada

A modelo brasileira Francielly Ouriques foi presa e deportada dos Estados Unidos no dia 10, ao desembarcar no aeroporto de Chicago (Illinois) com destino ao festival Coachella, na Califórnia. A entrada da influenciadora no país foi negada por agentes da imigração após suspeitas envolvendo a bagagem, o transporte de um medicamento controlado e informações encontradas em seu celular.

Em relatos publicados nas redes sociais, Francielly contou que foi abordada por um agente assim que deixou o avião. Questionada se transportava algo ilícito, respondeu que não, mas foi levada a uma sala reservada para inspeção. Ali, iniciou-se o processo que culminaria em sua deportação.

De acordo com a modelo, os agentes apontaram três irregularidades: a primeira foi o despacho de uma mala pertencente a um amigo, feita em seu nome. “Não deveria ter feito isso”, reconheceu. O segundo ponto foi a posse do medicamento Tramal (cloridrato de tramadol), um analgésico da classe dos opioides cujo uso é controlado nos EUA. Francielly afirmou que os agentes consideraram a substância ilegal no país.

A terceira alegação foi baseada em informações extraídas do celular da modelo. Segundo ela, os investigadores alegaram ter encontrado indícios de que ela estaria envolvida em “trabalhos ilegais” nos Estados Unidos e, por isso, seria considerada uma ameaça ao país. Francielly confirmou que, no passado, consultou empresas sobre vistos, green card e chegou a manifestar interesse em abrir um negócio em solo americano, o que pode ter levantado suspeitas adicionais.

Após a negativa de entrada, a brasileira foi detida por agentes da imigração. Ela afirmou que teve o telefone confiscado e que não lhe foi permitido fazer contato com o consulado brasileiro. Francielly passou cerca de 12 horas em uma cela pequena, sem janelas, com um colchonete, um lençol plástico e um vaso sanitário. “Eles me deram uma garrafa de água e uma refeição embalada para o dia inteiro. Fiquei ali das sete da manhã até as sete da noite”, relatou.

Escoltada por policiais até o terminal de embarque, ela foi colocada em um voo de retorno ao Brasil. O passaporte foi entregue à tripulação, com a orientação de que só fosse devolvido após o desembarque em território brasileiro. Ao chegar ao país, Francielly procurou a Polícia Federal para buscar orientações, mas, segundo ela, foi informada de que “não adiantaria nada”.

A modelo teve o visto norte-americano revogado e afirmou que não pretende voltar aos Estados Unidos. “Me senti completamente desprotegida, vulnerável, com muito medo e agora completamente traumatizada”, desabafou em vídeo.

Fonte: Da redalçao

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