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Publicado em 28/07/2009 as 12:00am

Dólar recua mais de 1% e renova mínima em dez meses

Com retração desta segunda-feira (27), moeda agora vale R$ 1,875. Entrada de dólares no país justifica nova retração da divisa americana.


O dólar comercial fechou em forte queda nesta segunda-feira (27), renovando a cotação mínima em dez meses no mercado brasileiro e voltando a se aproximar da cotação em que se encontrava antes do início da crise internaiconal, marcado pela falência do banco Lehman Brothers, anunciada em 15 de setembro do ano passado.


Nesta segunda, a moeda americana teve recuo de 1,15%, fechando cotada a R$ 1,875. Neste mês, a moeda norte-americana já acumula baixa de 4,53%, enquanto no ano a desvalorização já é superior a 19,6%.

Para o gerente da Fair Corretora, Mário Battistel, a tendência para o dólar é de queda, com a balança comercial brasileira apontando superávit e a melhora do fluxo de recursos para o Brasil.

Abertura de capital

Com a abertura de capital da empresa de cartões de crédito Visanet, que aconteceu no início deste mês, o ingresso de recursos no país para a compra de ações somou US$ 5,45 bilhões em julho deste ano, até o dia 27, segundo informações do Banco Central (BC).

Segundo o chefe do Departamento Econômico da instituição, Altamir Lopes, o resultado parcial, se confirmado para todo o mês, será o maior desde abril de 2008, quando houve a entrada de US$ 5,86 bilhões no país para aplicações no mercado acionário.


Fluxo cambial

O BC informou que o fluxo cambial, que contabiliza todas as operações de câmbio, registrou a saída de US$ 118 milhões no país em julho, consideradas as operações feitas até a última quinta-feira (23).

Neste período, as operações comerciais resultaram na saída de US$ 2,74 bilhões (US$ 7,05 bilhões de exportações e US$ 9,8 bilhões de importações), enquanto as operações financeiras trouxeram para o país outros US$ 2,63 bilhões.

Fechamento do mês

Para o diretor de câmbio do Banco Paulista, Tarcísio Rodrigues, o que determinou a formação de preço nesta segunda-feira foram duas entradas externas envolvendo um banco e uma grande empresa. E, mesmo com a atuação do Banco Central, o excesso de moeda prevaleceu no mercado interno.

Além disso, diz o especialista, a maior venda de imóveis nos Estados Unidos durante o mês de junho manteve o apetite por risco razoavelmente elevado, o que garantiu queda no preço do dólar sobre o euro e a libra.

Rodrigues também lembra que a semana concentra a briga pela formação da Ptax (média das cotações ponderada pelo volume) que liquidará os contratos futuros de agosto. Por enquanto, os vendedores (apostas de baixa no preço do dólar) mandam no vencimento.

"Por causa da formação da Ptax o preço deve ficar pressionado no decorrer da semana, mas já em agosto podemos ter uma correção, com a taxa voltando para cima de R$ 1,90", aponta o diretor.

Fonte: (G1)

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