Publicado em 28/01/2012 as 12:00am
Dívidas: saiba como negociar as dívidas sem comprometer o orçamento
Começo de ano é hora de encarar as contas típicas do período
Começo de ano é hora de encarar as contas típicas do período, como IPVA, IPTU, material escolar, matrículas, além do extrato do cartão de crédito, que neste período está repleto de compras de Natal.
Para alguns consumidores, essas contas viram um verdadeiro tormento, pois pagar todas essas dívidas pode ser difícil, principalmente quando o 13º salário pode ser apenas uma vaga lembrança na conta corrente.
Além disso, tem os consumidores que ainda acumulam as dívidas não honradas no ano passado.
De acordo com a Serasa Experian, o consumidor deve tentar em acordo com os credores. Segundo o CDC (Código de Defesa do Consumidor), o consumidor que renegociar suas dívidas tem o direito de ter seu nome retirado da lista de inadimplentes.
“Em tempos de Cadastro Positivo, o procedimento permite que este consumidor não só reabilite seu crédito como também comece a construir seu histórico positivo”, lembra o economista da Serasa Experian, Carlos Henrique de Almeida.
Negociação
De acordo com a Serasa, o primeiro passo é listar as dívidas e identificá-las. O procedimento é importante, pois algumas companhias descentralizam o serviço de cobrança, fazendo com que o cliente receba contatos de empresas diferentes sobre uma única conta em aberto.
Em seguida o consumidor deve avaliar as propostas do acordo, levando em consideração o número de parcelas ou descontos oferecidos.
“Porém, o mais importante é saber se as novas dívidas que serão assumidas cabem no orçamento”, enfatiza o economista.
Segundo Almeida, o cliente não precisa aceitar a primeira proposta de pagamento apresentada pelo credor.
“O consumidor deve fazer suas contas e apresentar contrapropostas realistas. Essa transparência será bem recebida por quem está cobrando”, explica.
O economista aponta que geralmente o brasileiro se sente constrangido em renegociar dívidas.
“Mas é o procedimento correto. É a maneira mais viável de se reabilitar perante a economia e reingressar pela porta da frente no mercado de consumo”, afirma.
Fonte: (da uol)