Publicado em 10/06/2012 as 12:00am
Dia dos Namorados: pouco otimista, comércio aposta no frio para acelerar as vendas
O Dia dos Namorados é, tradicionalmente, a terceira melhor data em vendas para o comércio brasileiro, ficando atrás apenas do Natal e do Dia das Mães. Este ano, porém, o comércio brasileiro está menos animado que no ano passado.
O Dia dos Namorados é, tradicionalmente, a terceira melhor data em vendas para o comércio brasileiro, ficando atrás apenas do Natal e do Dia das Mães. Este ano, porém, o comércio brasileiro está menos animado que no ano passado.
Os donos de lojas em shopping centers preveem um aumento de 7% nas vendas para o Dia dos Namorados. A expectativa é menos otimista do que a registrada em junho de 2011, quando previram um aumento de 10% nas vendas. Os dados são da Alshop (Associação Brasileira dos Lojistas de Shopping), que credita a expectativa mais baixa à atual situação de desaceleração econômica no país.
Na esperança de salvar as vendas, alguns apostam até mesmo no frio que atinge várias cidades do país no momento. As baixas temperaturas costumam levar os consumidores a renovar seus guarda-roupas, segundo o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun.
Para 49% dos comerciantes, faturamento vai aumentar
Outro levantamento, feito pela Serasa Experian, confirma que o otimismo do comércio com as vendas da data não está tão alto. Este ano, segundo a empresa de análise de crédito, 49% dos entrevistados apostam em aumento de faturamento na data, contra 57% em 2011.
O resultado também é inferior ao verificado no Dia das Mães deste ano, que foi de 56%. No Dia dos namorados de 2009, os otimistas com esta data eram 30%.
"O que leva a essa baixa na expectativa é o endividamento do consumidor e a fraca atividade econômica", afirma Carlos de Almeida, economista da Serasa.
Para o Dia dos Namorados deste ano, 36% dos varejistas acreditam que seu faturamento repetirá o de 2011 e 15% acreditam em queda.
O levantamento mostrou que na comparação Dia dos Namorados 2012 ante 2011, caem as perspectivas de vendas de produtos fortes para a data: roupas, sapatos e acessórios e perfumaria e cosméticos. Por outro lado, crescem as de celulares e smartphones, joias, relógios e eletrônicos, produtos típicos de compra parcelada.
Em relação aos gastos médios, a expectativa é de que 22% dos presentes custarão até R$ 50; 40% estarão na faixa de R$ 51 a R$ 100 e 26%, de R$ 101 a R$ 200. O valor médio deve ser de R$ 128.
Fonte: uol.com.br