Publicado em 21/08/2012 as 12:00am
Não há negociação para reajustar combustíveis
A presidente da Petrobras (PETR4.SA), Maria das Graças Foster, disse nesta terça-feira (21) que não há uma negociação com o governo para um novo reajuste dos preços dos combustíveis.
A presidente da Petrobras (PETR4.SA), Maria das Graças Foster, disse nesta terça-feira (21) que não há uma negociação com o governo para um novo reajuste dos preços dos combustíveis.
"Não, não há nenhuma negociação nesse sentido", afirmou ela a jornalistas após cerimônia do Programa Petrobras Esporte & Cidadania.
Em mais de uma oportunidade, Graça Foster, como ela prefere ser chamada, afirmou que a estatal buscará uma paridade com os preços internacionais para os valores dos combustíveis vendidos no Brasil.
A estatal pretende, com isso, amenizar os efeitos da defasagem das cotações locais dos combustíveis nos resultados da companhia. A Petrobras tem importado grandes volumes para atender ao mercado interno, o que tem pesado no balanço da empresa.
Como a estatal compra combustível com preço mais alto do que o de revenda, a defasagem de preços é um dos fatores responsáveis pelo prejuízo de R$ 1,3 bilhão da companhia no segundo trimestre em 2012.
Ela disse ainda aos jornalistas nesta terça-feira que não comentaria declarações anteriores de ministros de Estado sobre uma alta nos combustíveis.
No início do mês, o ministro Guido Mantega (Fazenda), que é o presidente do Conselho de Administração da Petrobras, disse não há perspectiva de reajuste "no horizonte", horas depois de o ministro Edison Lobão (Minas e Energia) falar que existia a possibilidade de alta dos valores este ano.
Desde que os ministros se pronunciaram, Graça Foster não havia comentado publicamente o tema.
Em 22 de junho, a Petrobras anunciou um reajuste de 7,83% nos preços da gasolina e de 3,94% no do diesel. No mesmo dia, o governo zerou tributos sobre os combustíveis para evitar que o aumento chegasse às distribuidoras e aos consumidores.
Menos de um mês depois, em 12 de julho, a estatal anunciou nova alta no preço do diesel, com aumento de 4% na bomba para o consumidor final.
Fonte: uol.com.br