Publicado em 2/10/2012 as 12:00am
Produção de carros impulsiona indústria em agosto
A produção industrial do país teve alta de 1,5% em agosto na comparação com o mês anterior, a maior desde maio do ano passado, afirmou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (2). Porém, na comparação com o mesmo mês de
A produção industrial do país teve alta de 1,5% em agosto na comparação com o mês anterior, a maior desde maio do ano passado, afirmou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (2). Porém, na comparação com o mesmo mês de 2011, a queda foi de 2%.
Boa parte da alta da produção industrial se deve ao aumento de 10,6% na produção de automóveis em agosto, a maior da história do setor no país, num reflexo da redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI).
O setor automotivo é um dos mais importantes do Brasil, representando cerca de um quinto da indústria do país. Em três meses, o setor de veículos automotores registra expansão de 9,3%.
A indústria tem sido o principal ponto fraco da economia brasileira nos últimos anos. Para reverter esse quadro, desde o ano passado o governo de Dilma Rousseff tem adotado uma série de estímulos, como a redução de impostos.
No acumulado do ano, a indústria tem queda de 3,4% e, nos últimos 12 meses, o recuo é de 2,9%.
Corte do IPI foi prorrogado até o final de outubro
No final de agosto, o governo decidiu prorrogar até o final de outubro o desconto de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) na compra de carros, geladeiras, fogões, lavadoras, móveis e material de construção. A medida tenta estimular a economia, diante do agravamento da crise econômica global.
O corte original de IPI dos carros havia sido anunciado em maio pelo governo e tinha previsão de durar três meses.
Outros destaques da indústria
Em agosto, 20 das 27 atividades pesquisadas apresentaram crescimento, segundo o IBGE, mostrando que o movimento foi mais generalizado. Além do setor automotivo, também mostraram crescimento importante em agosto o setor de alimentos (2,1%), fumo (35%), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (5,9%), entre outros.
Na ponta oposta, o setor de máquinas e equipamentos mostrou contração de 2,6% no período, eliminando parte da expansão de 5% acumulada entre março e julho.
Fonte: uol.com.br