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Publicado em 14/04/2013 as 12:00am

Empresário cria máquina de triturar cartões de plástico vencidos

Equipamento é instalado em locais públicos ou até mesmo em empresas. Material é reutilizado em fabricação de outros produtos, como brindes.


Um empresário de São Paulo desenvolveu uma máquina que tritura cartões plásticos vencidos. O material é reciclado e transformado em novos produtos. São cartões de bancos, de planos de saúde, e tantos outros que se acumulam na bolsa e viram um problema depois de vencidos.

Uma máquina instalada nas estações do metrô de São Paulo resolve o problema de um jeito prático e rápido. É só colocar o cartão em cima, girar a manivela e pronto: o plástico é picotado.

A máquina de triturar cartões foi criada pelo empresário Renato de Paula, há um ano e meio. A ideia surgiu de uma necessidade. Ele é dono de uma gráfica que produz cartões em PVC. A sobra excessiva de material despertou o empresário para uma nova oportunidade no mercado.

“Um produto 100% reciclável que é o PVC, principal produto que vai no cartão, a gente começou a desenvolver técnicas de reaproveitar o PVC, de renovar esse material”, diz o empresário.

O Brasil é o segundo maior mercado de cartões do mundo, em número de transações. Só perde para os Estados Unidos. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços, 718 milhões de cartões de plástico circularam pelo país só no segundo trimestre do ano passado. Um crescimento de 9% em relação a 2011. Os cartões de crédito representam 13% deste total, seguidos pelos de débito e de lojas.

Para montar a primeira máquina foram anos de testes, ideias e muita paciência. “A gente pensou no princípio da maquininha de macarrão (...). E falei ‘esse negócio da para triturar um cartão’”, revela.

Até chegar ao modelo atual, o empresário investiu R$ 250 mil no desenvolvimento do maquinário, em consultorias e no registro da patente.

Ao inutilizar um cartão é importante que o processo seja feito com segurança e essa foi uma das preocupações do empresário na hora de criar a máquina. “Você coloca o cartão na posição, gira a manivela e você percebe que o cabeçote vai destruindo o cartão em pontos estratégicos”, diz o empresário.

Ele diz que, mesmo cartão com chip é possível triturar. “Você percebe que ele corta o chip no meio, destrói a carga magnética. A gente parte do princípio de que quem está destruindo o cartão já avisou o banco ou o órgão emissor que está inutilizando o cartão e está dando um destino seguro e correto para ele”, explica.

Toda a montagem das máquinas é feita na empresa. Depois de prontas, elas recebem um adesivo do cliente que aluga os equipamentos para instalação em escolas e empresas. Um aluguel de uma máquina custa a partir de R$ 600 por mês.

“Há muitas empresas com conceito de sustentabilidade que favorece também o nosso mercado, então a gente está indo atrás de parceiros que têm esses conceitos”, afirma.

Fonte: www.globo.com

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