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Publicado em 9/07/2013 as 12:00am

Na véspera de Fed e Copom, dólar descola de exterior e fecha em alta

Na véspera de Fed e Copom, dólar descola de exterior e fecha em alta

Numa sessão marcada pela baixa liquidez, o dólar fechou em leve alta, mais uma vez descolando do movimento da moeda no exterior e muito perto das máximas de encerramento em mais de três anos.

O feriado da Revolução Constitucionalista em São Paulo fechou o mercado de dólar futuro da BM&F, referência para os negócios no segmento à vista, e foi o responsável pela queda dramática no volume negociado.

Segundo o gerente de câmbio de uma corretora, em dias de liquidez muito reduzida como hoje, as empresas e bancos fecham apenas operações mais essenciais, evitando pagar taxas mais altas decorrentes do aumento do spread entre as cotações de compra e venda do dólar, que costuma ocorrer em dias de liquidez muito reduzida.

No fechamento, o dólar comercial subiu 0,18%, para R$ 2,263, não muito distante da taxa de R$ 2,269 em que terminou no último dia 3. Esse foi o maior patamar para um fechamento desde 1° de abril de 2009 (R$ 2,280).

Por volta das 17h, o giro interbancário não passava de US$ 200 milhões. Desde a semana passada operadores vêm comentando que o volume interbancário vem diminuindo. A média diária das últimas quatro sessões foi de US$ 1,34 0 bilhão, menos da metade da média diária do ano até então, de US$ 2,755 bilhões.

A taxa Ptax, calculada pelo Banco Central e que serve de referência para a liquidação de contratos derivativos, terminou esta terça-feira em alta de 0,20%, para R$ 2,2628 na venda.

Nos quatro boletins divulgados pelo BC ao longo desta manhã, a Ptax foi de R$ 2,2626 (10h), R$ 2,2618 (11h), R$ 2,2633 (12h) e R$ 2,2636 (13h). A taxa de fechamento corresponde à média aritmética das cotações apuradas.

No mundo, o dólar opera em baixa ante as principais divisas emergentes, influenciado pelo tom positivo derivado do balanço da Alcoa, divulgado ontem à noite, que superou expectativas. O mercado segue em compasso de espera pela ata da última reunião do Federal Reserve, a ser reportada amanhã e na qual o BC americano poderá dar novos sinais sobre a possibilidade de reduzir os estímulos monetários ainda neste ano.

Também na quarta-feira, o mercado aguarda a decisão de política monetária do Banco Central, com aposta majoritária de alta de 0,50 ponto percentual da Selic, para 8,50% ao ano.

Segundo a estrategista de câmbio do RBS, Flavia Cattan-Naslausky, o ciclo de alta dos juros do BC pode oferecer apenas um suporte de "curto prazo" ao real. "O BC vem, entrega um aumento de 0,50 ponto. De repente, pode até sinalizar um tom mais ?hawkish', e isso pode beneficiar o real. Mas o efeito teria vida curta, porque o cenário ruim para o fluxo não seria alterado", afirma.

Fonte: www.uol.com

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