Publicado em 7/09/2013 as 12:00am
Google fortalece códigos de encriptação para dificultar espionagem
Google fortalece códigos de encriptação para dificultar espionagem
Washington, 7 set (EFE).- O Google lançou um programa para fortalecer os códigos de encriptação de seus sistemas em reposta as recentes revelações de espionagem eletrônica das agências de segurança dos Estados Unidos, publicou neste sábado o jornal "Washington Post".
Embora a iniciativa já estivesse em andamento desde o fim do ano passado, o Google decidiu acelerar sua implantação em seus centros de dados em todo o mundo para reforçar sua reputação de proteção à privacidade do consumidor.
No entanto, a companhia reconhece que estas ações podem não impedir totalmente a espionagem, mas tornar mais difícil o acesso tanto para hackers como para agências governamentais.
A indústria informática reagiu com preocupação ao vazamento de dados feito pelo ex-analista da CIA, Edward Snowden, que incluíam informações confidenciais que mostravam vários programas de inteligência dedicados a obter dados de e-mails do Yahoo!, Facebook, Google e Microsoft, entre outros.
Em comunicado emitido esta semana, o diretor de Inteligência Nacional, James Clapper, afirmou que "ao longo da história as nações utilizaram a codificação para proteger segredos, e hoje os terroristas e cibercriminosos também a utilizam para estas atividades".
"Nossos serviços de inteligência não estariam fazendo seu trabalho se não resistissem a isto", acrescentou o comunicado.
Os últimos dados vazados por Snowden ao "New York Times" revelaram novas informações sobre como a Agência Nacional de Inteligência (NSA) corrompeu padrões de segurança para torná-los vulneráveis à sua tecnologia para facilitar a espionagem.
Segundo a reportagem, a NSA teria usado todos os métodos a seu alcance, desde a persuasão na colaboração forçada de empresas, roubo de chaves de encriptação e alteração de software e hardware para ter acesso às comunicações privadas na internet e fora dos Estados Unidos.
Embora a iniciativa já estivesse em andamento desde o fim do ano passado, o Google decidiu acelerar sua implantação em seus centros de dados em todo o mundo para reforçar sua reputação de proteção à privacidade do consumidor.
No entanto, a companhia reconhece que estas ações podem não impedir totalmente a espionagem, mas tornar mais difícil o acesso tanto para hackers como para agências governamentais.
A indústria informática reagiu com preocupação ao vazamento de dados feito pelo ex-analista da CIA, Edward Snowden, que incluíam informações confidenciais que mostravam vários programas de inteligência dedicados a obter dados de e-mails do Yahoo!, Facebook, Google e Microsoft, entre outros.
Em comunicado emitido esta semana, o diretor de Inteligência Nacional, James Clapper, afirmou que "ao longo da história as nações utilizaram a codificação para proteger segredos, e hoje os terroristas e cibercriminosos também a utilizam para estas atividades".
"Nossos serviços de inteligência não estariam fazendo seu trabalho se não resistissem a isto", acrescentou o comunicado.
Os últimos dados vazados por Snowden ao "New York Times" revelaram novas informações sobre como a Agência Nacional de Inteligência (NSA) corrompeu padrões de segurança para torná-los vulneráveis à sua tecnologia para facilitar a espionagem.
Segundo a reportagem, a NSA teria usado todos os métodos a seu alcance, desde a persuasão na colaboração forçada de empresas, roubo de chaves de encriptação e alteração de software e hardware para ter acesso às comunicações privadas na internet e fora dos Estados Unidos.
Fonte: www.uol.com