Publicado em 25/09/2013 as 12:00am
Greve dos bancários entra no 7º dia; sindicato promove passeata em Brasília
Greve dos bancários entra no 7º dia; sindicato promove passeata em Brasília
A greve dos bancários, que começou na última quinta-feira (19), entra em seu sétimo dia. A paralisação continua por tempo indeterminado, segundo a organização do movimento.
Nesta terça-feira (24), a greve deixou fechados pelo menos 9.665 agências e centros administrativos de instituições públicas e privadas em 26 Estados e no Distrito Federal. A estimativa é da Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), entidade ligada à CUT (Central Única dos Trabalhadores).
O Comando Nacional representa um total de 143 sindicatos e 10 federações de todo país, totalizando mais de 95% dos bancários de todo Brasil.
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) diz que lamenta a posição dos sindicatos e que tem com as lideranças sindicais uma "prática de negociação pautada pelo diálogo". Ainda segundo a entidade, "os bancos respeitam o direito à greve, entretanto, farão tudo que for necessário e legalmente cabível para garantir o acesso da população e funcionários aos estabelecimentos bancários".
Bancários promovem passeata em Brasília, junto com Correios
Nesta quarta-feira (25), os bancários promovem uma passeata em Brasília, em conjunto com os trabalhadores dos Correios, também em greve.
A manifestação está prevista para as 16h, partindo do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão em direção à Rodoviária do Plano Piloto, onde deve ocorrer uma panfletagem sobre a greve.
Comando Nacional dos Bancários se reúne para discutir greve
O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, se reúne nesta quinta-feira (26), às 14h, para avaliar a primeira semana da greve.
Segundo Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, a reunião vai discutir formas de fortalecer e ampliar a greve.
"Precisamos reforçar ainda mais as paralisações para quebrar a intransigência da Fenaban e arrancar uma proposta decente com conquistas econômicas e sociais para a categoria, bem como garantir avanços nas negociações das pautas de reivindicações específicas com os bancos públicos".
Fonte: www.uol.com