Publicado em 21/01/2014 as 12:00am
Novo índice mostra desemprego em 7,4%
Novo índice mostra desemprego em 7,4%
Os primeiros resultados da nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que substituirá a tradicional Pnad anual e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicam que o desemprego no país ficou em 7,4% no segundo trimestre de 2013. O novo indicador mostra um desemprego maior que o calculado pela PME, que fechou junho daquele ano em 6%. Na comparação da taxa média anual, os resultados também são diferentes. Os dados da Pnad mostraram uma taxa média de desocupação em 2012 de 7,35%. A PME, que pesquisa a população acima de dez anos em cinco regiões metropolitanas, apontou em 2012 um índice médio menor, de 5,5%. Na análise trimestral, o desemprego nos três primeiros meses de 2013 ficou em 8% – a PME mostrava taxa de 5,7%. A diferença na taxa de desemprego registrada pelas duas pesquisas acontece porque a Pnad Contínua abrange 3,5 mil municípios, enquanto a PME coleta dados apenas em seis regiões metropolitanas – onde o desemprego tende a ser menor. Para Wasmália Bivar, presidente do IBGE, a Pnad Contínua vai possibilitar à política macroeconômica dispor de informações sobre o mercado de trabalho de todo o território nacional e sobre como evoluem os mercados locais. "A cada três meses poderemos divulgar indicadores sobre o trabalho por idade, sexo, nível de instrução referentes ao Brasil e às 27 unidades da federação", disse, ressaltando que os resultados da Pnad Contínua e da PME não podem ser comparados por usarem metodologia e abrangência diferentes. Mais dados Na análise regional pela Pnad Contínua, as taxas variaram de 4,3%, na Região Sul, a 10%, no Nordeste. A população desocupada no Brasil somou 7,3 milhões de pessoas no segundo semestre do ano passado, uma queda em relação ao trimestre anterior, quando havia 7,8 milhões de desempregados. Na comparação com o segundo trimestre de 2012, houve estabilidade. Já a população ocupada passou de 89,4 milhões no primeiro trimestre de 2013 para 90,6 milhões no segundo trimestre, acima dos 89,6 milhões do segundo trimestre de 2012. No segundo trimestre do ano passado, 76,4% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada, uma alta frente ao mesmo período de 2012 (75,5%). Das 159,1 milhões de pessoas com 14 anos ou mais de idade, 61,3 milhões (38,5%) estavam fora da força de trabalho, ou seja, não estavam desocupadas nem ocupadas. O maior percentual foi registrado na Região Nordeste (43,9%) e o menor, no Centro-Oeste (34,8%).
Fonte: (G1)