Política de Biden permitiria subsídio educacional para imigrantes indocumentados

A administração Biden está avançando com uma política controversa que abriria caminho para que imigrantes ilegais tenham acesso a programas de preparação para a faculdade financiados pelos contribuintes.

Com a crise migratória, alimentada pela atual administração, já estirando os programas de serviços sociais do país até o ponto de colapso, a proposta de usar dólares dos contribuintes para auxiliar estudantes indocumentados a ingressar na faculdade, enquanto muitos estudantes americanos não são elegíveis para os mesmos programas, levanta sérias questões sobre as prioridades políticas desta administração. Isso representa taxar cidadãos trabalhadores para apoiar políticas que agradam a uma base esquerdista e tudo isso sendo feito através de um processo regulatório opaco para evitar protestos públicos.

O programa TRIO é o mais recente alvo dessa política. Criado pelo Congresso nos anos 1960 e administrado pelo Departamento de Educação dos Estados Unidos, o TRIO visa ajudar estudantes de grupos sub-representados a ingressar na faculdade e ter sucesso lá.

Desde sua criação inicial, o TRIO cresceu para incluir oito programas distintos, distribuindo anualmente US$ 1,2 bilhão em subsídios para organizações sem fins lucrativos e faculdades, que, por sua vez, oferecem serviços aos alunos participantes.

Se a administração Biden conseguir implementar suas propostas, estudantes imigrantes ilegais poderão acessar tutoria, orientação, aconselhamento financeiro e mais, financiados pelos fundos do TRIO.

Atualmente, os programas TRIO são direcionados a ajudar estudantes de baixa renda, de primeira geração na faculdade, com deficiências e outros grupos sub-representados. No entanto, essas oportunidades são restritas a cidadãos, residentes permanentes e indivíduos em processo de obtenção de residência permanente.

Um plano divulgado pelo Departamento de Educação permitiria que estudantes fora dessas categorias, matriculados em escolas secundárias dos EUA, participassem. Esta proposta é respaldada pela decisão da Suprema Corte em Plyler v. Doe, de 1982, que garante a inscrição de crianças trazidas para os EUA ilegalmente em escolas públicas do ensino fundamental e médio.

O custeio da preparação para a faculdade de imigrantes ilegais pelos contribuintes americanos levanta preocupações sobre a equidade e o uso apropriado dos recursos públicos. Além disso, há dúvidas sobre se essa política realmente beneficiaria os destinatários pretendidos.

O Departamento de Educação começou a desenvolver um novo regulamento para expandir o TRIO para estrangeiros ilegais, com mais deliberações agendadas. Esta mudança de política ocorre em meio a uma crise migratória na fronteira sul e à crescente pressão sobre os recursos educacionais do país.

Enquanto os americanos observam o desenrolar dessas políticas, torna-se evidente que o Departamento de Educação, em suas ações, está priorizando interesses políticos sobre o bem-estar dos cidadãos americanos.

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