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Publicado em 21/10/2024 as 5:30pm

EDUCAÇÃO SUPERIOR INCLUSIVA

Fonte: Da redação


Outubro é o mês de conscientização do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), uma condição que afeta pessoas de todas as idades, raças e gêneros. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 5% das crianças e 2,5% dos adultos em todo o mundo têm o transtorno. Dependendo do subtipo de TDAH, os impactos negativos podem incluir falta de concentração, interação e memória.

Esses sintomas, juntamente com desafios como déficits nas funções executivas (organização e gerenciamento de tempo), ansiedade e transtornos de humor, podem dificultar o progresso acadêmico de jovens e adultos universitários.  Muitos até evitam e/ou desistem de fazer uma faculdade.  Felizmente, este não foi o caso de Priscila Melgaço, 42 anos, que atualmente estuda Educação Especial no Centro Universitário Internacional Uninter. Diagnosticada com TDAH em 2021, a carioca que vive em New Jersey há sete anos fez sua inscrição quase que de forma impulsiva para dar início à realização de um sonho. Priscila que trabalhava em uma creche percebeu certos sintomas em um menino de apenas dois anos de idade, e as mães foram avisadas. “Isso foi logo antes da pandemia, e com o fechamento das escolas eu fiquei sem saber da criança”. Porém, dois anos depois, ela reencontrou o menino agora completamente diferente, interagindo e falando, coisas que ele não fazia antes. Graças ao relatório de Priscila, as mães agiram rápido e foram buscar um diagnóstico médico, constatando autismo. Ali, ela percebeu que educação especial era o seu chamado, porque além do aluno, Priscila também ajudou a constatar a condição de um sobrinho e o seu próprio TDAH.

A importância do diagnóstico

Diagnóstico e tratamento adequados são essenciais para minimizar os impactos negativos de qualquer condição. E apesar de ter sido diagnosticada com TDAH já adulta, Priscila conta que a descoberta foi um verdadeiro alívio. “É como se eu tivesse nascido de novo. Finalmente entendi que tudo que eu sentia antes tinha uma explicação”, reflete Priscila, que passou a se sentir mais empoderada para saber como agir a partir desta revelação.  “Com o laudo na mão, cheguei até a Uninter e a primeira pergunta que fiz foi sobre a possibilidade de estudar com audiolivros, já que a leitura, no meu caso, é mais desafiadora”, compartilha. E a resposta foi uma surpresa positiva! O conteúdo dos livros lhe seria enviado para que ela pudesse estudar. “O primeiro passo para uma pessoa com TDAH que deseja fazer uma faculdade é pesquisar se a instituição de ensino é inclusiva e acolhedora, e foi isso que encontrei na Uninter”, afirma. Lembre-se que para receber um diagnóstico médico, é importante procurar um profissional de saúde licenciado.

Acolhimento em primeiro lugar

Ao questionar se a Uninter era uma instituição de ensino inclusiva, Priscila encontrou o SIANEE (Serviço de Inclusão e Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais). Criado pela Uninter, a principal missão deste serviço é promover as condições compatíveis para que pessoas com diversidades possam realizar seus cursos, com pleno proveito dos conteúdos programáticos. Segundo a Professora Leomar Marchesini, coordenadora do SIANEE, para alunos que apresentam TDAH, os primeiros ajustes são referentes a concessão de tempo estendido para realização de provas (360 minutos) e prazo ampliado para entrega de trabalhos. “Com estas duas adequações básicas, vemos baixar a ansiedade apresentada pelas pessoas com TDAH, que passam a demonstrar melhor desempenho nas avaliações”, revela Marchesini.  Um tempo maior concedido para a entrega de trabalhos, ainda de acordo com a professora, proporciona mais dedicação na sua elaboração e consequente sentimento de realização na tarefa. Foram essas adequações que fizeram Priscila se sentir acolhida pela instituição de ensino.

Mais feliz hoje do que antes de seu diagnóstico, a estudante de Educação Especial está pronta para revolucionar e mostrar a todos que TDAH não deve ser considerado tabu, e promete falar sobre o tema sempre que houver oportunidade. E nós agradecemos!

Para saber mais sobre os cursos superiores da Uninter e como é o trabalho do SIANEE, visite uninteramericas.com ou ligue para 1-833-605-1255.  

Dicas para uma jornada universitária de sucesso

Perguntamos a Priscila Melgaço o que ela recomenda para pessoas com TDAH que pensam em fazer um curso universitário:

1. Autoconhecimento – é importante você se conhecer e identificar seus próprios sintomas, que não são os mesmos para todos.

2. Busque ajuda profissional para receber um diagnóstico.

3. Ao identificar suas necessidades, pesquise instituições de ensino inclusivas. Antes de se matricular, pergunte o que eles têm a oferecer para atender suas necessidades especiais.

4. Durante a sua jornada universitária, busque métodos e estratégias que facilitem os estudos. O método pomodoro, no qual você estuda por 25 minutos e descansa cinco, é bastante eficaz, minimizando as distrações.

5. Não se limite. Use o que você tem de diferente a seu favor e nunca desista.

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