Publicado em 16/02/2018 as 5:00pm
Duas Associações de policiais endossam Ato Comunidades Seguras em MA
A Associação de Chefes de Polícia de Massachusetts e a Associação de Chefes de Polícia de...
A Associação de Chefes de Polícia de Massachusetts e a Associação de Chefes de Polícia de Cidades Grandes de Massachusetts endossaram, nesta quarta-feira, o projeto de lei “Ato Comunidades Seguras” que semana passada foi enviado para estudo. Isso significa que as possibilidades do projeto voltar a ser discutido são boas.
O apoio dos membros das duas associações aconteceu depois de negociações que emendaram o projeto inicial de autoria do senador James Eldridge e da deputada estadual Juana Matias. O principal foco do Ato Comunidades Seguras porém, - a polícia não pode fazer as vezes de oficial de imigração ou chamar a imigração quando a pessoa detida não tem antecedentes criminais, foi mantido.
Entre as emendas apresentadas está a inclusão de um período de seis horas que começa a contar a partir do momento em que a imigração envia um “detainer” ou ordem para deter uma pessoa. Segundo esta emenda, a polícia manterá a pessoa por seis horas antes de liberar. Uma outra emenda introduzida é a que permite que a polícia avise a imigração sobre alguém detido no caso desta pessoa ter cometido determinados crimes considerados graves, como abuso, assédio ou exploração sexual, violência doméstica, tráfico humano, tráfico de drogas ou outro crime punível com prisão, como assalto, morte, sequestro.
O Grupo Mulher Brasileira parabeniza os chefes de polícia pela decisão, lembrando ser impossível passar este projeto sem o apoio da polícia. “Nossa comunidade tenha confiança na autoridade policial”, disse a diretora do GMB, Heloisa Maria Galvão. “O clima de terror implantado pelo governo federal gera insegurança e propicia a exploração. A forma de nos protegermos é ficarmos informadas(os) e confiarmos na polícia porque se algo acontecer ou se testemunharmos um crime temos de nos sentir confortáveis para procurar uma delegacia ou para chamar a polícia”.
O Grupo Mulher Brasileira conclama a comunidade a continuar a campanha de ligar para nossos representantes políticos para pedir apoio para este projeto. “Não podemos deixar nas mãos dos políticos porque eles não farão nada de graça. Nós temos de exigir a aprovação de medidas que garantam a nossa segurança e qualidade de vida”, concluiu Heloisa.
Fonte: Redação - Brazilian Times