Publicado em 23/02/2018 as 3:00pm
No governo Trump, modelo diz que quando fala que é brasileira “vira lixo”
Nana Gouvea já ficou conhecida como a modelo da Banheira do Gugu, e como “o meme do furacão...
Nana Gouvea já ficou conhecida como a modelo da Banheira do Gugu, e como “o meme do furacão Sandy”, depois de posar ao lado de árvores derrubadas pela passagem do tufão pelos EUA, onde mora há anos com o marido, o norte-americano Carlos Keyes.
Agora ela, que se recusa a comentar o episódio de 2012, quer ser estrela de cinema, e para isso dá o seu passo mais ambicioso: estreia como protagonista no filme de terror Black Wake, dirigido por Jeremiah Kipp e produzido pelo maridão.
O longa estreia no próximo sábado (24), e teve seu trailer divulgado nesta semana.
Ela diz que para entrar no projeto fez um teste com o diretor de Black Wake, Jeremiah Kipp, para um outro filme e ele me apresentou o roteiro desse projeto. “Nós começamos a desenvolver o projeto (Nana também é produtora do longa) e, como precisávamos de uma pessoa para tocar a parte burocrática, pedi a ajuda do meu marido, que acabou virando o produtor do filme. A produção levou dois anos, mais ou menos”.
Ela fará uma psiquiatra brasileira, a Dra. Luiza Moreira, que é contratada pelo governo americano para tentar desvendar mortes que estão acontecendo perto de locais com água. O filme é muito complexo para assistir, de acordo com a brasileira. “Tem aliens, zumbis e muita história por trás disso”.
Ela lembra que quando se mudou para os EUA, tinha um inglês muito fraco, de turista, “daqueles que a gente faz nessas escolinhas de inglês no Brasil”.
Na primeira vez que ela passou passar um tempo com meu marido em New York, pediu que lhe matriculasse em uma escola de inglês. Naquela época, a modelo já tinha todas as bolsas, todos os sapatos, tudo, “não precisava viajar para os Estados Unidos fazer compras”. Então, durante o dia ela estudava inglês com professores nativos, e à noite namorava.
Em relação à sua adaptação, ela conta que no governo Obama, “as pessoas eram forçadas a se respeitar”, e hoje o americano se sente no direito de maltratar e humilhar qualquer um que não seja do país – não só brasileiros ou latinos. Ela afirma que os norte-americanos só admiram os europeus. “Eu tenho um inglês muito bom, sou branca, tenho olhos verdes e cabelo liso, então as pessoas demoram mais para perceber meu sotaque. Mas, no momento que percebem, a atitude muda. Quando falo que sou brasileira, então… viro lixo”, finaliza.
Fonte: Redação - Brazilian Times