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Publicado em 25/06/2020 as 10:30am

Coluna Wendel

A FELICIDADE DA IGNORÂNCIA - REFLEXÕES DE UMA ERA PÓS COVID19 Hoje uma pessoa produz mais...

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A FELICIDADE DA IGNORÂNCIA - REFLEXÕES DE UMA ERA PÓS COVID19

Hoje uma pessoa produz mais fotografias durante seu período de vida do que toda a Europa produziu no século passado. Vivemos em um segunda Era dos Extremos, se Eric Hobsbawn me permitir usar este termo. Tudo mudou quantativamente nas últimas duas décadas, sobretudo depois dos ataques do World Trade Center e dos avanços tecnológicos que possibilitou a invenção e popularização da internet rápida, do celular e com isso um imediatismo da notícia e informação.

Até os meados dos Anos 90, a bibliotecas públicas e a Enciclopédia Barsa eram os principais meios para pesquisas. Até no cinema era necessário esperar anos para termos acesso a filmes lançados no exterior, hoje, através da pirataria, as vezes a pessoa tem acesso, mesmo de maneira criminosa, filmes antes mesmo do lançamento nos cinemas.

Os costumes mudaram, sobretudo o sexual, com mais liberdade das pessoas falar e admitir suas opções, apesar de longe ainda de atingir um equilíbrio.

Entre erros e acertos o mundo tentava se ajustar. Então, de repente, surge uma pandemia, o novo Covid 19.

Com este vírus veio a insegurança, o medo, o isolamento e o fechamento mundial das fronteiras entre nações. Países foram obrigados a cavarem covas coletivas, e até o poderoso Estados Unidos foi atingido de forma tão direta e impactante, tendo que testemunhar milhares de mortes diárias.

 Desde os anos de 1920 que a humanidade não presenciava algo do gênero, e nunca de maneira tão televisiva e imediata. Foi como se aqueles filmes de ficção científica se transformassem em realidade, e de uma hora para outra, estivéssemos isolados em nossas casas, com quarentenas que não tinham data para acabar.

Quando não havia mais jeito e tínhamos que ir no mercado ou farmácia, nosso kit básico não era os óculos de sol e protetores solar, e sim máscaras. Tínhamos que nos proteger e evitar que nós nos tornássemos um agente contaminador. Pois quem estava na reta eram nossos país, avós e conhecidos e o vírus podia ser assintomático para muitas pessoas.

Junto com o novo Covid 19, vem o desemprego e empresas proibidas de abrir. Decisões necessárias para a preservação do único bem importante para a humanidade, a vida. Mas junto destas ações o ódio político floresce.  

As fake News sobre a doença se espalham, originárias de fontes obscuras, quem sabe por poderes políticos corruptos, pessoas de má índole, empresas produtoras de insumos de saúde, quem pode saber?

Essas tragédias causadas pelas fake news desperta uma defesa natural da humanidade, aquela de dar um rosto a um fenômeno ambiental e tentar criar culpados.

No meio de tudo isso, de um lado temos cientistas tentando, com os remédios já existentes criar um coquetel para diminuir a mortalidade causada pelo vírus e do outro enfermeiros e médicos, heróis dando sua vida para atender os doentes e diminuir o sofrimento de vítimas que não podem nem ter acesso aos familiares, mesmo se o caso for fatal.

No Brasil, vemos os estádios construídos para a última copa do mundo. Milhões gastos, alguns com indícios de faturamento, a maioria abandonados ou sucateados. DO outro lado há os hospitais que enfrentam a falta de médicos, equipamentos e insumos básicos para saúde. São fatores que podem provocar a morte de muitos brasileiros caso a doença perca o seu controle no país.

Em alguns lugares estádios estão sendo usados provisoriamente como locais emergenciais para atendimento de doentes, quem disse que a natureza não pode ter um certo senso de humor. Mas não se pode ter senso de humor quando o que está em jogo são vidas.

Como dizia, o escritor Paulo Vieira, cada um tem exatamente aquilo que merece. Apontando a necessidade de as pessoas despertarem e começar a ter auto responsabilidade das coisas, dos seus atos, das suas escolhas e decisões.

Não sei e ninguém sabe como vai ser o futuro. Há duas coisas que não podemos discutir, a verdade da ciência, pois ela é metodológica e precisa, assim como a matemática, a outra é tentar imaginar como essa pandemia surgiu e onde ou quando vai parar e se será sazonal.

Não sabemos se os estragos econômicos serão revertidos em todas as nações ou se alguns políticos usarão deste triste período, para decretar situação de emergência no munícipio para compra de produtos, equipamentos e insumos sem licitação, podendo infringir uma das melhores leis criadas contra a corrupção no Brasil, a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Poucos municípios tem um legislativo oposicionista contra o Executivo, então as chances, caso alguma compra, sem licitação esteja errada ou não tão bem conduzidas, de serem apuradas e denunciadas são nulas.

Tudo serão lágrimas na chuva, como dizia o androide escravo no Final do filme Blade Runner de 1982.

Há menos de uma década, os políticos, e de nada importa se a bandeira foi verde, vermelha ou rocha, sucatearam a profissão de jornalista, tirando a obrigatoriedade do diploma. Isso ajudou a sucatear a profissão, com salários baixos, defasados e profissionais diplomados desempregados.

E são estes mesmos profissionais que hoje estão na linha de frente, se expondo a doenças, para levar informações claras e objetivas a população.

Mas agora, estamos todos nos olhos do furacão, e devemos obedecer às recomendações do Organização Mundial da Saúde e ficar em casa. Devemos resgatar nossa fé na humanidade e pensar que todos, ricos, pobres, empregados e patrões estamos em um mesmo barco em um rio gelado e sem botes salvas vidas, se o barco afundar todo mundo estará na água.

As vezes penso na COVID19 como o sintoma, pois talvez a nossa ignorância e atos sejam a verdadeira doença.

Te vejo em 2021.

Wendell Stein, 46 é jornalista, escritor e cineasta. wendellstein@me.com

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Fonte: Redação - Brazilian Times.

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