Publicado em 14/08/2020 as 8:30pm
Coluna Belo Horizonte em foco
Marta Rocha e as duas polegadas (por David Faria). A bela Marta Rocha Marta Rocha e...
Marta Rocha e as duas polegadas (por David Faria).
Natural de Salvador, Martha Rocha foi a primeira Miss Brasil eleita para o concurso Miss Universo, realizado no ano de 1954 em Long Beach, na Califórnia. Na competição internacional que contou com 33 participantes, a baiana acabou na segunda colocação, perdendo para a americana Miriam Stevenson.
Como justificativa sobre a derrota, surgiu na época uma lenda de que ela teria perdido por conta de duas polegadas, informação desmentida por Martha anos depois. Com o título quase conquistado, Rocha inspirou tantas outras misses ao longo dos anos e viu a gaúcha Ieda Vargas, em 1963 e a baiana Martha Vasconcellos, em 1968 serem coroadas como Miss Universo.
A história das duas polegadas foi uma invenção do jornalista João Martins, da revista O Cruzeiro, do Rio de Janeiro, para consolar o orgulho brasileiro. Tudo foi combinado com os demais jornalistas brasileiros que estavam em Long Beach. A própria Martha autorizou a versão, conforme consta em sua autobiografia. Segundo Martha, nem ela soube se essa história das duas polegadas foi verdade mesmo."Nos Estados Unidos, nunca ninguém me tirou as medidas", disse em sua biografia.
Em dezembro de 2015, o colunista Ancelmo Gois reviveu na coluna Retratos da Vida, de O Globo, a história das duas polegadas, relembrando que em 1955 Pedro Caetano, Alcyr Pires Vermelho e Carlos Renato lançaram uma marchinha de Carnaval onde se cantava: “Por duas polegadas a mais, passaram a baiana pra trás/Por duas polegadas, e logo nos quadris/Tem dó, tem dó, seu juiz!”.
Marta Rocha faleceu aos 83 anos, no mês de julho do ano corrente. Sua beleza e olhos azuis como águas marinhas ficarão na memória daqueles que a conheceram e seu nome eternizado para as futuras gerações nas inúmeras homenagens que recebeu em vida: A torta, o mármore, e a história “Das duas polegadas”.
Fernando Vignoli (por Albertina Moura)
O jovem e famoso artista plástico Fernando Vignoli que há poucos anos partiu nos deixou uma grande saudade conectada com sua obra inesquecível acoplada a beleza de sua arte.
Um ensaio sobre a Vaidade
São muitas as atribuições conceituais à palavra vaidade. Mas, afinal, o que é a vaidade? A vaidade, conhecida por ser um dos sete pecados capitais, é um termo originário do latim – ‘’vanitas, vanitatis” – que, curiosamente, significa VACUIDADE, ou seja, o que é próprio do vácuo, VAZIO ABSOLUTO! Segundo S. Tomás de Aquino, a vaidade é de forma indubitável o pior dos sete pecados capitais, sendo este, em sua visão, o responsável pelos outros seis. Diz: “Onde não há vaidade, não há gula, porque o alimento é visto como sustento, e não como objeto inanimado dos desejos – E, sabemos da natureza dos desejos, inesgotável. Basta realizá-lo que logo surgem outros tantos. – Sem vaidade, a avareza perde sua razão de ser, levando consigo a inveja, pois não há por que malograr a felicidade alheia, ou seja, não há comparações. À ausência da vaidade segue a da ira, porque os julgamentos tornam-se lúcidos, as imperfeições de outrem, similares às nossas, posto que inerentes ao ser. Quando a vaidade não viceja, a luxúria descobre-se supérflua e desnecessária. Sem vaidade, não há preguiça, pois inexiste o orgulho por nada fazer para se ganhar a vida”. Já Schopenhauer, em seu livro Metafísica do Amor, conclui que “a vaidade é o desejo de despertar nos outros a convicção de sua superioridade, com a esperança secreta de chegar por fim a convencermos a nós mesmos. A vaidade é faladora e precisa de aplausos”. Sejamos mais leves, menos preocupados com opiniões e aprovações alheias, e nos atentemos ao que já se cantou algures: “cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”!
Você Sabia?
Os biscoitos chineses – também conhecidos como biscoitinhos da sorte – não são uma iguaria chinesa propriamente dita. Na verdade, eles foram criados no início de 1900 em São Francisco, nos EUA.
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Para Refletir
Fonte: Redação - Brazilian Times.