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Publicado em 14/12/2020 as 2:30pm

Coluna Light Up by David Faria

Abaporu A tela Abaporu Tarsila do Amaral Abaporu é uma pintura a óleo da artista

Coluna Light Up by David Faria Coluna Light Up by David Faria

Abaporu

A tela Abaporu
Tarsila do Amaral

Abaporu é uma pintura a óleo da artista brasileira Tarsila do Amaral. É uma das principais obras do período antropofágico do movimento modernista no Brasil.

É a tela brasileira mais valorizada no mercado mundial das artes, com valor estimado de US$ 40 milhões, sendo comprada pelo colecionador argentino Eduardo Costantini por US$ 2,5 milhões, em 1995, em um leilão realizado na Christies. Criador do Museu de arte latino-americana de Buenos Aires (MALBA), Costantini doou sua coleção para o museu, incluindo a Abaporu. Anteriormente a obra pertencia ao empresário brasileiro Raul Forbes, numa aquisição ocorrida em 1985.

Foi pintada em óleo sobre tela, em janeiro de 1928, por Tarsila do Amaral (1886-1973) como presente de aniversário ao escritor Oswald de Andrade, seu marido na época. O nome da obra foi conferido por ele e pelo poeta Raul Bopp, que indagou a Oswald ao ver o quadro: "Vamos fazer um movimento em torno desse quadro?" Os dois escritores escolheram um nome para a obra, que veio a ser Abaporu, que vem dos termos em tupi aba (homem), pora (gente) e ú (comer), significando "homem que come gente". E também é uma referência para a criação da Antropofagia modernista brasileira, ou Movimento Antropofágico, que se propunha a deglutir a cultura estrangeira e adaptá-la ao Brasil.

A escolha das cores, formas e perspectiva da obra refletem o desejo de Tarsila de mostrar o Brasil de verdade. “Tarsila desembarcava do ‘Massilia’, navio de luxo vindo de Paris, trazendo na bagagem tintas bonitas, muitos vestidos elegantes e muita renovação”. O quadro faz parte da fase antropofágica de Tarsila que, assim como a fase pau-brasil, é considerada uma das mais importantes dentro da vida da pintora. Influenciada pelo cubismo, esse período na carreira da artista permitiu a ela fazer uma leitura visual das estruturas da sociedade brasileira.

Desde que Costantini adquiriu a tela em 1995, ela foi exposta no Brasil algumas vezes. Em 1998, em uma mostra no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) que exibia obras do empresário argentino. Em 2002, esteve na Faap para a exposição Da Antropofagia a Brasília. Já em 2008, a pintura brasileira participou de Tarsila Viajante, na Pinacoteca do Estado de São Paulo. Mais uma vez na Faap, fez parte de Mulheres, Artistas e Brasileiras em 2011. Durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, o quadro esteve no Museu de Arte do Rio (MAR) na exposição A Cor do Brasil. Em 5 de abril de 2019, foi exposta pela primeira vez no Museu de Arte de São Paulo (MASP). De acordo com a sobrinha-neta da artista, Tarsilinha do Amaral, era seu sonho que o quadro fosse exposto no local.

Praça Rui Barbosa em BH, a conhecida Praça da Estação

Foto histórica da praça

Praça Rui Barbosa é uma praça situada na região central da cidade de Belo Horizonte. É mais conhecida como Praça da Estação por estar localizada em frente ao prédio da antiga estação da Estrada de Ferro Central do Brasil, hoje Museu de Artes e Ofícios (MAO). A entrada da Estação Central do Metrô de Belo Horizonte também está situada nesta praça.

Foi a porta de entrada de toda a matéria-prima utilizada na construção da nova capital de Minas Gerais, no final do século XIX. O primeiro relógio público da cidade foi instalado no alto da torre do primitivo prédio que abrigou a Estação Ferroviária. A praça começou a ser urbanizada em 1904, com jardins em estilo inglês. Em 11 de novembro de 1922, foi inaugurado o novo prédio em estilo eclético, projeto do arquiteto Luiz Olivieri, para atender à demanda da efervescente cidade e o desenho dos jardins da praça foi todo modificado para um estilo francês. Desde o movimento das Diretas Já, até os dias de hoje a praça é um espaço livre para manifestações populares de todas camadas sociais. Poetas, artistas, estado e o povo ali se encontram para expor suas ideias, sonhos e fantasias.

Você Sabia?

Nos Estados Unidos, os índios criavam perus antes da chegada dos ingleses. Depois que os colonizadores chegaram, para comemorar a primeira grande colheita de produtos cultivados, os índios serviram peru. A partir de então, criou-se o hábito de comer essa ave em comemorações.

Para Refletir

Fonte: Redação - Brazilian Times.

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