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Publicado em 17/12/2020 as 6:30pm

Coluna Direto de Phoenix by Márcia Davidowski

Coluna Direto de  Phoenix by Márcia Davidowski   A fantástica visão das Rochas vermelhas ...

Coluna Direto de  Phoenix by Márcia Davidowski Coluna Direto de Phoenix by Márcia Davidowski

Coluna Direto de  Phoenix by Márcia Davidowski

 

A fantástica visão das Rochas vermelhas

Antelope Canyon foi formado pela erosão do Arenito Navajo devido a enchentes e outros processos sub-aéreos. A água da chuva, especialmente durante a temporada de monções, corre para a extensa bacia acima das seções do desfiladeiro, ganhando velocidade e areia à medida que penetra nas passagens estreitas. Com o tempo, as passagens erodiram, aprofundando os corredores e suavizando bordas rígidas para formar formas "fluidas" característica

Antelope Canyon é um local popular para fotógrafos e turistas, e uma fonte de negócios de turismo para a Nação Navajo. É acessível por excursão apenas desde 1997, quando a Tribo Navajo o tornou um Parque Tribal Navajo. Para além das zonas Superior e Inferior, existem outras ranhuras do canyon que podem ser visitadas, como o Canyon X que também faz parte da mesma drenagem do Antelope Canyon. Todas as visitas são feitas por um dos vários operadores turísticos licenciados. Não é possível visitar o Canyon de forma independente. 

Fotografar dentro dos desfiladeiros é difícil devido à ampla faixa de exposição (geralmente 10 EV ou mais) feita pela luz refletida nas paredes do desfiladeiro. Por vários anos, houve um "tour fotográfico" especializado no Upper Antelope Canyon, onde os participantes precisavam ter um tripé e uma câmera. Estas foram descontinuadas no final de 2019 para melhorar a experiência do maior número de pessoas

O Antelope Canyon é visitado exclusivamente por meio de tours guiados, em parte porque as chuvas durante a temporada de monções podem inundá-lo rapidamente. A chuva não precisa cair sobre ou perto das ranhuras do Antelope Canyon para que as enchentes passem rapidamente; a chuva que cai a dezenas de quilômetros de distância pode afunilar para eles sem aviso prévio. 

Em 12 de agosto de 1997, onze turistas, incluindo sete da França, um do Reino Unido, um da Suécia e dois dos Estados Unidos, foram mortos em Lower Antelope Canyon por uma enchente. Pouca chuva caiu no local naquele dia, mas uma tempestade anterior despejou uma grande quantidade de água na bacia do cânion 7 milhas (11 km) rio acima. O único sobrevivente foi o guia turístico Francisco "Pancho" Quintana, que já havia treinado em águas velozes. Na época, o sistema de escadas consistia em escadas de madeira construídas por amadores que foram arrastadas pela enchente. Hoje, sistemas de escada foram aparafusados no lugar e redes de carga destacáveis são instaladas no topo do canyon. Um rádio meteorológico NOAA do Serviço Meteorológico Nacionale uma buzina de alarme estão disponíveis na cabine de pagamento. 

Apesar da melhoria dos sistemas de alerta e segurança, os riscos de ferimentos causados por enchentes ainda existem. Em 30 de julho de 2010, vários turistas ficaram presos em uma saliência quando duas enchentes ocorreram no Upper Antelope Canyon.  Alguns deles foram resgatados e alguns tiveram que esperar as águas do dilúvio diminuirem. Houve relatos de que uma mulher e seu filho de nove anos ficaram feridos quando foram levados pela correnteza, mas nenhuma morte foi relatada. 

CANTINHO DO HIKE ARIZONA

 

O nome "Apache tear" vem de uma lenda da tribo Apache: cerca de 75 Apaches e a Cavalaria dos EUA lutaram em uma montanha com vista para o que hoje é Superior, o Arizona, na década de 1870. Enfrentando a derrota, os guerreiros apaches em menor número montaram seus cavalos para fora da montanha para a morte ao invés de serem mortos. As esposas e famílias dos guerreiros choraram ao saber da tragédia; suas lágrimas se transformaram em pedra ao atingir o solo.

As lágrimas de Apache originam-se de fluxos de lava siliciosa, cúpulas de lava ou tufos de fluxo de cinzas, frequentemente em associação próxima com ou embutidos em perlita cinza. As esférulas ocorrem como núcleos dentro de massas de perlita que normalmente exibem textura de fraturas de casca de cebola curvadas concentricamente. A formação está aparentemente relacionada ao resfriamento diferencial e a vários conteúdos alcalinos e de água. O excesso de água presente durante o resfriamento e o resfriamento da lava riolítica faz com que a obsidiana se hidrate (ou seja, a água que entra no vidro de obsidiana a converte em perlita). Onde a perlita está incompletamente hidratada, núcleos de obsidiana recentes permanecem como seixos de marekanita ou lágrimas de Apache; esta origem foi ocasionalmente descrita na literatura geológica (por exemplo, 

As lágrimas de Apache são bem conhecidas no terreno vulcânico terciário em várias localidades ao longo do oeste dos Estados Unidos, particularmente no Arizona, de onde os espécimes foram amplamente coletados e vendidos no comércio de lapidação e espécimes. Vários distritos no oeste de Nevada também produziram abundantes lágrimas de Apache erodidas de leitos de tufo; essas áreas foram popularizadas no comércio lapidário por meio de guias para rockhounds. Espécimes de muitos desses locais foram avidamente coletados por cães de caça e entusiastas de lapidação, são frequentemente tombados e podem ser considerados gemas semipreciosas; as localizações são indicadas na seção "Gemstones of Nevada", de Rose e Ferdock. Fica em Apache Tears Mine em Superior, Arizona. Para aqueles que forem visitar o local aproveitem tambem para provar o Burrito no " Los Hermanos" o melhor burrito do Arizona!

 

 

Panettone e sua historia! Início do século 20, dois padeiros milaneses empreendedores começaram a produzir panetones em grandes quantidades para o resto da Itália. Em 1919, Angelo Motta começou a produzir sua marca de bolos de mesmo nome. Também foi Motta quem revolucionou o tradicional panetone, dando-lhe sua forma de cúpula alta, fazendo a massa crescer três vezes, por quase 20 horas, antes de cozinhar, dando-lhe a agora familiar textura leve. A receita foi adaptada pouco depois por outro padeiro, Gioacchino Alemagna, por volta de 1925, que também deu seu nome a uma marca popular que ainda hoje existe.  A forte competição entre os dois que se seguiu levou à produção industrial do bolo. Nestléassumiu as marcas juntas no final da década de 1990, mas a Bauli, uma padaria italiana com sede em Verona , adquiriu a Motta e a Alemagna da Nestlé. 

No final da Segunda Guerra Mundial, o panetone era barato o suficiente para qualquer pessoa e logo se tornou o principal doce de Natal do país. Imigrantes lombardos na Argentina, Uruguai, Paraguai, Venezuela e Brasil também trouxeram seu amor pelo panetone, e o panetone é apreciado no Natal com cacau quente ou licor durante a temporada de férias, que se tornou uma tradição dominante nesses países. Em alguns lugares, ele substitui o bolo rei.

O panetone está amplamente disponível na América do Sul, incluindo Argentina, Brasil,  Equador, Colômbia, Uruguai, Venezuela, Bolívia, Paraguai e Peru. É conhecido em espanhol como panetón ou pan dulce , e como panetone em português brasileiro. O peruano Antonio D'Onofrio, filho de imigrantes vindos de Caserta , Itália, gerou sua própria marca usando uma forma modificada da fórmula Alemagna (por exemplo, mamão cristalizado é usado em vez de cidra e limão cristalizado, pois essas frutas não estão disponíveis no Peru) , que ele licenciou junto com o estilo de embalagem. Essa marca agora também é propriedade da Nestlée exportado para toda a América do Sul. O panetone é popular nas comunidades italianas nos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Reino Unido.

As padarias e fabricantes de alimentos italianos produzem 117 milhões de panetones e bolos pandoro todo Natal, no valor de 579 milhões de euros. Há um evento realizado em Milão desde 2013 que premia o Melhor Panetone Tradicional da Itália. Em 2016, o prêmio foi entregue a Giuseppe Zippo, de Salento. Um delicioso quitute que nao pode faltar nas mesas natalinas!

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