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Publicado em 25/01/2021 as 6:30pm

Coluna Saúde da Mulher

Quem Ama Vacina - A decisão Que Salva Marcamos um ano que os Estados Unidos sofreram a...

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Quem Ama Vacina - A decisão Que Salva

Marcamos um ano que os Estados Unidos sofreram a primeira perda para o Covid-19 e agora o governo, os médicos e a população celebram o início da campanha de vacinação contra o vírus que já levou mais de dois milhões e seiscentas mil vidas. Mesmo assim, ainda existem muitas pessoas com dúvidas se devem ou não ser vacinadas contra esse vírus destruidor. Como é possível confiar na medicina e acreditar que a vacinação é a forma mais indicada para estar protegida?

Gostaria de deixar bem claro que sabendo que não sou especialista da área médica, não tenho intenção de dizer algo que não tenho conhecimento profundo sobre o assunto. Os médicos, sim, estão preparados para informar, esclarecer e tratar qualquer necessidade em relação ao vírus e sobre a pandemia do Covid-19. Porém como escritora e líder na comunidade brasileira creio que tenho obrigação de ajudar você a conscientizar em relação aos riscos e prevenção para que possamos garantir a saúde de todos nós.

Como mãe e esposa tenho um compromisso de orientar e proteger minha família mesmo sabendo que não é o suficiente para evitar o pior. Pessoalmente devido, a fragilidade da saúde de meu esposo; que esta incapacitado após ter sofrido uma lesão na coluna cervical devido a dois canceres raros, sei que a reabilitação dele também depende da segurança de estar protegido ao máximo de forma a não ser contaminado por doença alguma e principalmente pelo o Coronavirus.

A decisão que salva

A pouco mais de um ano a humanidade tem voltado a atenção para esse vírus devastador que assustou e ainda assusta todos nós. Enquanto escrevo, penso na notícia que recebi nesta manhã do falecimento de um cunhado querido que perdeu a luta contra o Covid-19. Ele tinha 78 anos e faleceu com menos de uma semana por complicações. Meu cunhado, que estava visitando um dos filhos em Recife, não terá mais condições de dar um abraço nos sete netos e não vai poder comemorar mais um Natal como fez pela a última vez poucos dias atrás. Não podemos mais conviver com ele, contemplar aquele sorriso gostoso e as conversas que tanto nos faziam bem.

Infelizmente para o governo brasileiro, meu cunhado se tornou um número a mais nas estatísticas, mas para nós que ficamos, a dor da perda e da saudade significa algo muito mais difícil de suportar.

No mesmo dia em que meu cunhado partiu eu tive uma das experiencias mais marcantes dos últimos anos quando recebi a minha primeira dose da vacina contra esse virus maldito. Por trabalhar no Grupo Mulher Brasileira a sete anos servindo diretamente a comunidade, fomos convidadas por uma colisão local que está relacionada ao CDC (Centro de Prevenção e Controle de Doenças) para recebermos a nossa primeira dose da vacina e assim podermos continuar trabalhando frente ao movimento de prevenção e combate ao Covid-19. Claro que aceitamos o convite e ficamos felizes e agradecidas por essa oportunidade. Porém, saber que meu cunhado não teve a mesma chance e que se encontrava tão distante dentro de um hospital lutando para viver, foi difícil poder pensar o quanto que nós ainda temos para fazer para alcançarmos a vitória de poder garantir a vida da maioria da população.

Ao receber a dose da vacina senti que a minha responsabilidade é ainda maior pois tenho também um compromisso de levar a informação para muitas famílias que neste momento estão ainda sem saber quando tudo isso vai terminar.

Uma decisão difícil para quem ainda não acredita que a vacinação é a melhor opção que temos e mesmo após os cuidados de prevenção serão necessários por muito tempo.

Tenho acompanhado de perto tantas famílias de imigrantes que perderam o emprego, a saúde, a fonte de renda e estão sofrendo para sobreviver. Quantos pedidos de ajuda, quanto sofrimento, quantas pessoas que vão sentir por muito tempo as sequelas provocadas pela pandemia.
Nos resta então seguir as orientações dos médicos, do governo local de nos mantermos distantes e usar máscara quando estivermos na rua e junto a outras pessoas. Se tudo der certo para você  ainda vai ter a chance de poder voltar abraçar seus amigos, curtir as festas e comemorar datas importantes como fazia antes de tudo isso começar. No momento é essencial que evitemos os riscos.

Quem ama vacina.

Essa pode ser a frase do ano de 2021 até que possamos dizer estamos livres e finalmente todos vacinados. Se você  tem alguma dúvida se deve ou não ser vacinada e permitir que toda a sua família também possa estar protegida compartilhe esse texto com alguém, pois quem ama vacina. #quemamavacina

Dados estatísticos sobre a pandemia do Covid-19 no mundo no dia 23 de janeiro de 2021

Casos de pessoas infectadas 96.2 milhões.

Pessoas que se recuperaram até o momento 53.1 milhões.

Número de vítimas 2.6 milhões.

Número de pessoas vacinadas nos Estados Unidos 12.3 milhões

Número de total de pessoas vacinadas no mundo 60.3 milhões.

O número da população mundial é de 7.674 bilhões de pessoas.

Coluna Saúde da Mulher

Lidia Ferreira

www.plataformadigitalfeminina.com


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