Coluna Arilda Costa

Entrevista com a escritora Marialda Barreto

Marialda Barreto, mineira de Governador Valadares, é escritora, autora de romances cor-de-rosa, literatura água com açúcar, e como gosta de dizer, narrativas doces, porém temperadas com sal. Amar, amar & amar, o seu terceiro livro, está saindo do forno, lançamento previsto para este início de ano. Marialda é jornalista, foi editora de texto de telejornais por 21 anos, começou a carreira como repórter de jornal impresso em 1990, logo quando regressou dos Estados Unidos. Como quase todo bom valadarense morou na América, na década de oitenta. Foram dois anos vivendo na Flórida. Há 8 anos, decidiu ressignificar a vida profissional, deixou o mundo preto e branco do jornalismo e investiu no mundo da literatura, um sonho de infância.

A sua obra de estreia, Príncipes Não Existem conta com quatro títulos: Olga, Ana, Cecília e Érika. Olga foi publicado em 2019, Ana, o segundo da série, sai com atraso por causa da pandemia, vai ser lançado no mês de Março.

Filhos da Dor – E a saudade se eternizou neles, o seu segundo romance, uma duologia, também já está à venda. Esta história é peculiar, porque embora uma ficção, a autora deixou aflorar muito do seu sangue jornalista na narrativa. Ao romancear o dilema vivido pelos valadarenses que migraram para os Estados Unidos, Marialda revelou verdades nas linhas e entrelinhas. E o que era para ser apenas um romance, se transformou em dois. A autora já está concluindo: Filhos da Saudade.

De onde vem a sua inspiração?

Sou leitora voraz, leio de tudo. E sou de fases, tem época que mergulho em autores como Machado de Assis, Jorge Amado, Oswaldo França Júnior e José Mauro de Vasconcelos, aí de repente, me encontro envolvida com os estrangeiros Nicolas Sparks, Jane Austen, Sidney Sheldon e Agatha Christie.  E no meio disto tudo, devoro romances de banca, aos montes, e todos os dias as escrituras sagradas. Acredito que o meu universo literário forja a minha literatura, de certa forma produz as minhas histórias e quem apostar nelas, vai perceber isso claramente.

Como você se percebeu escritora?

Ao assistir a uma entrevista de um pastor coach, ele orientou para quem estivesse ouvindo-o que voltasse ao seu passado, assim seria fácil descobrir a resposta para o “Quem é você?” e se descobrir num propósito de vida. Na mesma hora, passeei pela minha infância e adolescência e me vi falando: “Gente, eu sou uma escritora!” Na mesma entrevista, o coach orientou que com a descoberta era começar a trabalhar com metas para chegar ao destino. No dia seguinte, lá estava eu, sentada em frente ao computador, escrevendo Príncipes Não Existem.

Qual o seu tema favorito?

Romances açucarados, sem dúvida, são marca registrada dos meus livros, entretanto, estarei sempre atenta em deixar uma mensagem de força, fé e esperança aos meus leitores. No meu romance Amar, amar & amar, por exemplo, fica explícito que o bem sempre vence o mal. Em Príncipes Não Existem, fica uma lição: nós mulheres podemos ser felizes sem esse personagem encantado. Em Filhos da Dor, levanto um tema para se debater, para se pensar com a frase da canção Sampa de Caetano: “a força da grana que ergue e destrói coisas belas”.

De onde vem os seus personagens? São inspirados em pessoas reais ou em fatos?

Com certeza, são, em sua grande maioria, inspirados em pessoas reais. Não sou muito ligada a fantasia, gosto que o leitor se veja na narrativa, prezo pelo cotidiano, pelo verdadeiro, sem perder o romance, a emoção. Leitor gosta de chorar, de rir, de se entusiasmar, de se surpreender e de torcer pelo mocinho, pela mocinha. E lógico, tem muito da minha essência embutida nas minhas histórias, na personalidade dos meus protagonistas.

Três coisas que estão na sua lista de desejo?

Tenho que escrever um livro infantil. Minha filha Maria Júlia, de dez anos, quer que eu escreva uma história para ela, com o título: Princesas, sim, existem – minha Jujuzinha. Já tenho a ideia  e o subtítulo provisório: Sapatinho Azul. O mundo autista entenderá a escolha desta cor para o personagem principal. Participar da Focus Brasil em Nova York e conhecer Nereide Santa Rosa também são expectativas do meu coração. Viajar a Israel onde desejo romancear o desenlace da série Príncipes Não Existem... é um sonho que a história de Érika, último livro da obra que ainda não está escrito, se passe por lá.

Você tem uma dica para quem quer ser um escritor?

Olha, se é um sonho, escreva a primeira página que quando você assustar a história estará concluída, então, busque leitores críticos que podem te ajudar no processo, eu tenho um monte deles. O passo seguinte é o mais complicado; colocar a obra no mercado, mas não desista no primeiro instante. A arte de se estabelecer no mundo literário é árdua e acredito que é um trabalho de formiguinha. Persevere na conquista de um leitor por dia e pode-se chegar lá. Tenho trabalhado pra isso.

E se prepare para as críticas, porque elas virão. Observe de onde estão vindo: se é de alguém que está num nível mais alto, pare para escutar e aprenda com elas, caso contrário, descarte. Agora, se é seu leitor quem está falando, anote cada palavra e tente mudar o seu jeito de pensar. Leitor sabe tudo.

Apoiem os Pequenos negócios. Mantenha a economia girando!

ADVOGADA MICHELLE DA SILVA- Conhecimento, experiência e resultado. Imigração, divórcio, casos criminais.  Estamos localizados em Boston (MA). Ligue: (781) 223-6100.

Deck Plus- a Deck Plus está admitindo subcontratos para trabalhar na área metropolitana de Charlotte. A empresa oferece pagamento competitivo com o mercado, pagamento semanal, trabalho o ano todo. São requeridos: carro com todas as ferramentas de carpintaria para o trabalho, seguro, habilidade para construir decks e varandas. Ligue: (704) 993-7336 ou envie e-mail para deckplusllc@gmail.com

HC Salon- Helem trabalha em Massachusetts, de segunda à sábado, de 9am as 6pm, em 102 Main Street, em Malden. Ela atende tanto o público feminino, como também masculino (unhas). Informações: (781) 913-0597. Siga nas redes sociais: @helem_cristian