Publicado em 7/02/2021 as 1:00pm
Coluna Light Up by David Faria
Fevereiro: Muito Prazer! Chegamos a mais um mês de fevereiro, o segundo mês do ano (no...
Fevereiro: Muito Prazer!
Chegamos a mais um mês de fevereiro, o segundo mês do ano (no calendário atual)! Este mês em particular, neste ano, tem para todos nós um significado especial: as vacinas e com elas o retorno a uma vida sem tantas privações! É um mês de esperança, e embora, não haja perspectiva do tão amado carnaval, é um mês de grandes esperanças... mas você conhece a história de fevereiro?
Fevereiro é o segundo mês do ano pelo calendário gregoriano e pelo seu antecessor, o calendário juliano, e era o décimo-segundo e último mês no calendário luni-solar romano extinto em 46 a.C. É justamente o fato de sua origem ser o último mês do ano que faz com que ele tenha a duração de 28 dias, a não ser em anos bissextos, em que é adicionado um dia a este mês. Assim, ele é o primeiro de cinco meses a ter menos de 31 dias (os outros quatro são Abril, Junho, Setembro e Novembro), mas o único deles a ter uma duração inferior a 30 dias.
Pois é. Fevereiro é curtinho: tem 28 dias, ainda que ganhe um chorinho nos anos bissextos, quando passa a ter 29. Mas fevereiro já teve 30 dias? A resposta é sim; mas para entender melhor, é preciso ir por partes...
O nome fevereiro vem do latim februarius, inspirado em Fébruo, deus da morte e da purificação na mitologia etrusca. Originariamente, fevereiro possuía 29 dias e 30 como ano bissexto, mas por exigência do Imperador César Augusto, de Roma no ano 8 a.c, um de seus dias passou para o mês de agosto (em sua auto-homenagem), para que o mesmo ficasse com 31 dias, semelhante a julho, mês batizado assim em homenagem a Júlio César. Mas o mês de fevereiro não se limita a estas peculiaridades... mas fica para outra história!
O Aquário de Belo Horizonte
Belo Horizonte possui o maior aquário de água doce do Brasil. Com aproximadamente 3 mil metros quadrados, ele é o primeiro a retratar exclusivamente a vida na Bacia do São Francisco e oferece estudos sobre biologia, criação e manutenção de peixes em cativeiro. O aquário fica no Jardim Zoológico de BH.
O aquário representa uma parte do rio São Francisco a ser protegido e conhecido. Ao visita-lo, o público tem a oportunidade de conhecer diferentes espécies de peixes e obter informações sobre o “Velho Chico”. Entre os destaques da ictiofauna (conjunto de peixes de uma região ou ambiente) do rio São Francisco que poderão ser conhecidos estão surubins, dourados, curimatãs, matrinxãs e vários outros.
São 1.200 peixes de 50 espécies, 22 tanques nos dois pavimentos com 1 milhão de litros de água, espécies como pirambeba, piau-três-pintas, mandi prata, cascudo e surubim. Além disso, o aquário São Francisco, com capacidade para 450 mil litros de água, representa um “braço” do Velho Chico, com uma cenografia que apresenta tanto a margem quanto o fundo do rio. Uma curiosa sugestão de passeio em nossa capital, para quando findar este momento de pandemia em que vivemos.
Para Refletir: O que é Felicidade? (por David Faria)
Quando cursava meu Doutorado em Buenos Aires, certo dia, em uma das aulas de filosofia (matéria que me causava certo asco), tratávamos sobre os estudos de um filósofo italiano chamado Giorgio Angamben e minha mente, divagava sobre as duas noites anteriores, que não havia dormido, cujos demônios na forma de Immanuel Kant, atormentavam meu sono, com “Os prolegômenos a toda metafísica”, e já me angustiava com o que viria deste, que ainda nem conhecia. Uma antipatia desmedida, já tomava conta do meu ser e não bastasse, ao término daquela aula, uma frase fora dita : “Felicidade são as azeitonas recheadas de tomate no penhasco de Taormina”, citação esta que deveria ser interpretada e junto a tantos outros trabalhos, deveria ser entregue na próxima manhã. Sai do bairro da Recoleta onde estudava, de posse de meus pertences, e no caminho que seguia à pé, apesar do intenso frio que fazia naquele mês de julho, parei em uma casa com produtos da Patagônia e comprei algo “desestressante”: um sorvete de doce de leite com amêndoas e segui meu rumo. Enquanto caminhava, sentindo o vento gelado no rosto, e tomando aquele sorvete que aumentava a sensação de frio, fui invadido por uma sensação de felicidade tão intensa que em minha reflexão “felicidade era caminhar pela Alvear, tomando sorvete e sentindo o ar gélido na face”. Assim, muito mais do que objetos caros, joias fabulosas ou viagens extravagantes (confesso que também me deixam feliz), momentos inesperados, frases ditas ao acaso, um abraço, ou até mesmo uma flor que cai em seu colo, enquanto esta sentado debaixo de uma árvore, proporcionam o mesmo sentimento. O que necessitamos é estar abertos a receber o amor que emana de todos os lados e poder interpretá-lo. Felicidade não é um estado duradouro, tampouco a tristeza é, contudo, será sempre mais forte o sentimento que melhor alimentarmos.
4- Você Sabia?
As orquídeas são encontradas em suas mais variadas formas e cores nos cincos continentes (América, Ásia, África, Europa e Oceania) do mundo, menos na Antártida, devido ao seu clima com aproximadamente - 40 °C.
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