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Publicado em 11/02/2021 as 12:30pm

Coluna Arilda Costa

Entrevista com a escritora Liliana Tinoco Backert Amores Internacionais: primeiro livro em...

Entrevista com a escritora Liliana Tinoco Backert

Amores Internacionais: primeiro livro em português sobre casamentos de brasileiras com estrangeiros.

Casei com um estrangeiro, e agora? Da jornalista Liliana Tinoco Bäckert, fala sobre dores, desafios, alegrias e vivências de um relacionamento intercultural

 Muito se vê nas redes sociais sobre as maravilhas da vida no exterior. A purpurina brilha mais ainda quando se trata da mocinha que arrumou um “gringo” e foi viver o sonho de morar fora com o seu príncipe de olhos azuis.

Essas histórias até poderiam soar como um conto de fadas moderno, se não fosse o lado B da realidade de lidar com o exótico dentro de casa. Tem glamour, mas também tem saudade, dor de ir embora, dificuldade de se comunicar com alguém que não fala seu idioma nas questões mais íntimas, entre outros desafios.

Com mestrado em Comunicação Intercultural pela Universidade da Suíça Italiana, a carioca Liliana Tinoco Bäckert se baseia na sua experiência de casamento de 16 anos com um alemão na Suíça, em seus estudos sobre migração e em entrevistas com mais de 60 brasileiras e especialistas interdisciplinares, como psicólogos, psicanalista, sexólogo, estudiosos da Comunicação Intercultural, antropólogo e cientista social. O resultado é um retrato das uniões entre brasileiras e homens de outros países e as inúmeros relações sociais construídas a partir desses encontros.

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Há quanto tempo você se dedica a escrever livros?

Esse é o meu primeiro trabalho, embora eu já escreva há mais de 20 anos como jornalista. Eu posso dizer que me dedico a essa função específica há quase quatro anos, que foi quando comecei a escrever este título.

Qual o seu ritual no processo de criação dos seus textos? De onde vem sua inspiração?

Eu não tenho muito ritual, até porque eu não trabalho exatamente com a criação de personagens. Mas como jornalista e pesquisadora das peculiaridades humanas, posso te dizer que meu processo é manter o radar ligado, seja pela imprensa, redes sociais ou até mesmo em um churrasco. A vida é muito dinâmica e os tópicos se apresentam no dia a dia. São desses bate-papos informais que saem as melhores ideias, histórias e inspirações para abordar determinado tema. O mais interessante de tudo é que eu pareço ter um radar que atrai, porque muita gente se senta ao meu lado e abre o livro da vida. Eu adoro.

O que você escuta enquanto escreve ou prefere o silêncio?

Que silêncio nada! Mãe não tem esse direito não. Já escrevi muito com amiguinhos dos meus filhos brincando ao meu lado. Mas eu tenho um escritório na minha casa. Quando estou sozinha e em paz, trabalho sempre ouvindo uma rádio especializada em jazz. Adoro ter uma música tranquila ao fundo.

Como seus defeitos interferem no que você escreve?

Eu acredito que o meu maior defeito seja a insegurança. Não é sobre a opinião dos outros, mas a minha avaliação sobre mim mesma. É muito difícil assumir que se escreve, transformar as ideias em palavras e depois olhar para o resultado sem se criticar.

 Sempre foi assim, desde criança. Não queria ser escritora propriamente. Quando eu tinha dez anos, decidi que queria ser jornalista. Descobri que onde esse profissional trabalha se chama redação, o nome da minha matéria preferida na escola.

Sempre falei que escreveria livros, inclusive quando eu disse à minha mãe que tinha finalizado um, ela falou que eu sempre disse que o faria. Eu não tinha consciência desse desejo.

Tampouco havia definido uma linha. Porém, a mudança para a Suíça mexeu tanto comigo que comecei a me interessar por questões migratórias, passei a estudar, me especializei e decidi que gostaria de ser uma porta-voz neste assunto.

Qual será seu próximo livro?

O próximo será em estilo guia para morar fora. Estou prestes a começar, já fiz o esqueleto do livro em um papel.

Quem você diria que são seus antepassados literários - aqueles de quem você aprendeu mais?

Quando eu era bem jovenzinha, adorava ler o Sidney Sheldon, que é um tipo de literatura para a qual muitos intelectuais torcem o nariz. Mas eu tinha acesso aos seus livros e acho que ele abriu muito a minha mente para uma história bem construída. Além de tudo, me instigou a querer conhecer lugares diferentes, narrados em seus romances rocambolescos.

Claro que com o tempo comecei a elaborar meu gosto. Preciso dizer que depois de adulta, há uns dez anos, em uma ida ao Brasil, comprei o livro Carandiru, do Dráuzio Varella. Eu gostei tanto da forma como ele contou as histórias dos presos, da simplicidade aliada à profundidade, à narrativa humana, seguidas de uma explicação sociológica ou antropológica sobre os fenômenos. E sempre de uma maneira muito didática e respeitosa.

Dessa forma, decidi escrever o meu livro com o dele ao lado. Toda vez que eu queria iniciar uma história de um personagem e não sabia como, consultava o livro do Dr. Dráuzio.

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