Publicado em 13/02/2021 as 6:00pm
Coluna Light Up by David Faria
AjêBistrô Bar: cultura através da gastronomia parte do acervo de arte em exposição no...
AjêBistrô Bar: cultura através da gastronomia
Uma das boas maneiras de se aproximar de uma cultura é através da sua gastronomia, e este é o lema do Ajê Bistro bar, localizado no tradicional e charmoso bairro de Santa Tereza em Belo Horizonte.
Com um espaço que agrega história, muita arte e uma gastronomia de primeira categoria, o bistrô propaga a cultura e costumes de diversos países com menus temáticos, que são alterados periodicamente, aliando aos pratos suas histórias e curiosidades.
Para a próxima semana, o Ajê Bistrô Bar apresentará o “Menu Marroquino”, com receitas e temperos trazidos do exótico país africano como Tajine de cordeiro, frango berbere entre outros e contará ainda com apresentações de dança do ventre, tradicional do Marrocos.
De acordo com Jadson Reis, sócio do estabelecimento, “os pratos que serão servidos, com leves adaptações ao paladar brasileiro, seguirão fielmente as receitas que aprendi em minha última viagem ao Marrocos, que já objetivava criar um menu dedicado a este encantador país”.
Todo ambiente do Bistrô será decorado de forma a criar uma verdadeira atmosfera Marroquina, com objetos de decoração e itens do acervo dos sócios, trazidos das viagens ao exótico país.
O Menu estará disponível a partir do dia 19 de fevereiro e reservas podem ser feitas pelo fone: (31)98987-4980 e também pelo instagram: @ajebistrobar.
Estamos vivenciando algo que alterou nosso cotidiano, mudou nossa rotina e tornou insólito nossos destinos. Viagens canceladas, fronteiras fechadas, aulas suspensas, Brasil sem Carnaval!
No passado, nosso país já enfrentou situação semelhante, como por exemplo a Gripe de 1918; frequentemente citada como Gripe Espanhola, que foi uma pandemia do vírus ‘influenza’ que se espalhou por quase todas as partes do mundo e foi uma das mais letais da história da humanidade.
Já naquela época, como também ocorre neste momento, foram tomadas diversas medidas. Pessoas andavam de máscaras, foram fechadas escolas, estabelecimentos comerciais, cinemas, cabarés, bares, festas populares e partidas esportivas foram proibidas, tudo isso para evitar a aglomeração de pessoas. Foram meses em que a vida social limitou-se ao máximo e também naquele momento, não houve a folia de Momo.
Em fevereiro de 1920, quando anunciada o fim da pandemia uma euforia geral tomou conta da população, levando aos extremos a liberação dos usos e costumes .Em 1938, referindo-se a esse período, Carmem Miranda gravou uma música, composta por Assis Valente, que expressava a atmosfera apocalíptica do contexto pandêmico.
"Anunciaram e garantiram que o mundo ia se acabar/Por causa disso a minha gente lá de casa começou a rezar... acreditei nessa conversa mole/Pensei que o mundo ia se acabar/E fui tratando de me despedir/E sem demora fui tratando de aproveitar/Beijei na boca de quem não devia/Peguei na mão de quem não conhecia/Dancei um samba em traje de maiô/E o tal mundo não se acabou... Ih! Vai ter barulho e vai ter confusão/ Porque o mundo não se acabou".
A Vacina já chegou, a esperança pelo fim da pandemia é grande e certamente, como ocorreu, logo o Corona vírus ficara apenas na história. Oxalá, brevemente todo este furor será passado e juntos vamos comemorar o que cantou nossa eterna Carmem Miranda “E o mundo não se acabou”, na alegria dos próximos carnavais. Conscientize-se, máscara só a de combate ao vírus!
- A Primeira máscara data de 30.000 anos a.C. e era fabricada e ornamentada para ser usada em celebrações, cultos e rituais de povos primitivos.
- No Antigo Egito, o povo acreditava que a colocação de uma máscara na face dos mortos ajudava na passagem para a vida eterna.
- Na China, as máscaras eram usadas para afastar os maus espíritos.
- Na Grécia, eram utilizadas nas suas cerimônias religiosas.
- O mais antigo documento sobre o uso das máscaras em Veneza data de 02 de Maio de 1268.
- Na Itália, os “bobos da corte”, artistas do riso, transformaram-se em Arlequim, Pulcinella, Pierrot e Colombina, personagens que inspiraram o Carnaval de Veneza, sendo que as máscaras, tinham o poder de revelar ou ocultar sentimentos.