Publicado em 19/03/2021 as 5:00pm
Coluna Arilda Costa
Esta semana a entrevista é com o escritor Josué Emidio Escritor e jornalista, ele é morador...
Esta semana a entrevista é com o escritor Josué Emidio
Escritor e jornalista, ele é morador da cidade de São Paulo, Brasil. Preocupado com questões ambientais e sociais, o que ele procurou transmitir em seu livro de contos: O Recomeço. A obra também abordou o comportamento contemporâneo das pessoas, violência contra as mulheres, amor, amizade e perseverança. Josué, é um motivador nato e inspira quem conversa com ele “Gosto de nutrir o sonho das pessoas. Sou aquele amigo que sempre apoia e fica feliz com o sucesso alheio”. Ele também tem muitos sonhos e está em busca de realiza-los em meios as dificuldades que a vida lhe propôs.
Há quanto tempo você se dedica a escrever livros?
Escrevo por hobby, desde a minha adolescência. Sempre tive facilidade em fazer redações na escola. Quando adulto, passei a escrever crônicas e textos de reflexão, o que me levou a lançar o meu primeiro livro de contos.
O seu tema favorito, o que te inspira?
Eu não tenho um tema favorito. Os meus escritos, vai muito do momento em que eu estou vivendo, daquilo que está acontecendo no mundo. O Mundo é feito de histórias e ele me inspira a escrever sobre vários temas.
O que você escuta enquanto escreve ou você prefere o silêncio?
Quando não estou em silêncio, gosto de ouvir uma música relaxante com um volume baixo.
De onde vem sua inspiração?
As histórias das pessoas me inspiram. Ler livros e assistir resenhas de livros também já me inspiraram, como também assistir filmes e séries. E também situações da minha vida, tem sido uma boa fonte de inspiração.
Como você percebeu esta sua vontade e entendeu que seu destino era ser escritor?
Quando notei que escrever era uma terapia. E que os meus escritos, além de me ajudar refletir, me fazer sentir bem, também estava ajudando outras pessoas. Exemplo disso, foi quando uma conhecida, falou que tomou uma grande decisão na vida quando leu o texto “Temos que Correr o Risco” que eu escrevi e enviei para ela por e-mail. Posteriormente, fiquei sabendo que ela foi fazer intercâmbio e ficou dois anos morando em outro país, fruto do incentivo que a leitura do texto lhe deu.
Quais eram seus passatempos que te levaram a querer contar histórias?
Meus passatempos é assistir documentários, ler, escrever, conhecer pessoas e histórias, além de gostar muito de andar de bicicleta, nadar e observar a natureza.
De onde vêm os seus personagens? São inspirados em pessoas reais ou em fatos?
Os dois: pessoas e fatos. Se inspirar em pessoas acho que é mais legal, porque as características dos personagens já estão tudo ali, você não precisa incrementar muita coisa, o personagem ficará mais real.
Três coisas que ainda estão na sua lista de desejos?
Ter os meus livros em todo o mundo, viver somente da vendas de livros e o meu grande sonho é que algum livro meu, vire filme ou série.
Qual o melhor treino intelectual para quem quer ser escritor?
Além de ler e se informar, também é bom estudar as técnicas de escritas de livros, gramática, por mais que o livro vá passar por uma revisão, conhecer as normas de escrita poderá facilitar a escrita.
Qual o livro da escritura mundial que você gostaria de chamar de seu?
Amor Líquido, do autor Zygmunt Bauman.
O que seus textos trazem como inspiração para outras pessoas?
Os meus escritos motivam as pessoas a estarem sempre sonhando, nutrindo uma esperança dentro delas. Correr atrás dos objetivos, cultiva paz e harmonia, cuidar do planeta e ter uma atenção para política.
Quando você cria um protagonista para o seu enredo quais as características imprescindíveis?
Que ela tenha defeitos, não somente qualidades. Ele também tem que ter questionamentos e desejo de mudanças.
Você poderia antecipar uma história que você gostaria de escrever mas ainda não escreveu?
Uma história futurista. Com tantos aparatos tecnológicos sempre em renovação, penso em escrever uma utopia que acontecerá daqui a 100, 200 anos ou mais.
Você tem algum hábito de trabalho? Um horário especifico do dia que te inspira mais?
Não. A inspiração é algo que não escolhe dia, horário, nem lugar para vim, ela chega sem avisar. Tive uma inspiração no metrô lotado indo para a faculdade. Em pé, tirei uma folha do caderno e comecei a escrever, quando cheguei na estação que eu iria descer, ainda não tinha terminado. Sentei em um banco na estação e fiquei por mais vinte minutos escrevendo, me atrasei, mas saiu um conto muito interessante (João Feliz), que foi lançado no meu livro de contos.
Você tem uma dica para quem quer seguir o sonho de ser escritor?
Continue sonhando! Vá em lançamentos de livros. Conheça histórias do início de escritores. Faça cursos voltado para área, se for possível. Mas o mais importante, é acreditar que é possível, escrever e publicar. Hoje temos muitas formas de publicar sem muitos gastos e fazer com que a nossas obras cheguem ao público para um fiel feedback.