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Publicado em 22/03/2021 as 10:30pm

Coluna Light Up by David Faria

“A Noite Estrelada” de Van Gogh   Autorretrato de van Gogh com a orelha cortada   ...

“A Noite Estrelada” de Van Gogh

 

Autorretrato de van Gogh com a orelha cortada

 

 Tela inspirada em Van Gogh, retratando este colunista pelo artista plástico Luiz Pêgo.

A Noite Estrelada é uma pintura de Vincent van Gogh de 1889. A obra retrata a vista da janela de um quarto do hospício de Saint-Rémy-de-Provence, pouco antes do nascer do sol, com a adição de um vilarejo idealizado pelo artista. É considerada uma das mais famosas pinturas de Van Gogh e uma das mais icônicas da arte ocidental.

Sua produção se deu após o colapso psicológico que afligiu o artista em dezembro de 1888 que resultou na automutilação da orelha esquerda, e o fez internar-se voluntariamente no asilo psiquiátrico Saint-Paul-de-Mausole em 8 de maio de 1889. Sediado num antigo mosteiro, o Saint-Paul-de-Mausole atendia pessoas de famílias ricas e abrigava menos que a metade da capacidade prevista quando da chegada de Van Gogh, o que permitiu ao artista viver sozinho numa cela do segundo andar e ainda ter à sua disposição uma sala do térreo para uso como estúdio de pintura.

Foi durante sua internação no hospício que, Van Gogh produziu junto a tantas outras obras de similar importância “A noite estrelada” que faz parte da coleção permanente do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque desde 1941 e inspira artistas e entusiastas pelo mundo.

Aproveito o ensejo deste artigo para parabenizar e agradecer ao artistas plástico mineiro Luiz Pêgo, que inspirando no grande mestre holandês me retratou sob uma linda “noite estrelada”.

Você Sabia?

Único quadro vendido por Van Gogh enquanto vivo.

Van Gogh só vendeu um quadro enquanto vivo. O “The Red Vineyard” (vinhedo vermelho) foi vendido por 400 francos na Bélgica, sete meses antes da morte do pintor. Seu quadro mais caro foi vendido um século depois por US$ 148,6 milhões.

Wu Zetian: “O único Imperador Mulher”

Wu Zetian;(624-705), conhecida como Imperatriz Wu, foi a única mulher na história que ocupou o trono imperial na qualidade de Imperador. Embora outras mulheres tenham tido influência sobre o poder, com posição de imperatrizes consortes ou regentes, a Imperatriz Wu foi a única que reinou como soberana, chegando a proclamar a sua própria dinastia, que interrompeu brevemente a dinastia Tang, que seria restaurada após a sua abdicação forçada, poucos meses antes da sua morte.

De concubina imperial ao posto de imperador, o caminho de Wu Zetian ao poder foi marcado por grandes desafios e muito jogo de equilíbrio, combinados a uma mente de estrategista e, em alguns casos, sangue frio. Embora exercesse grande influência nas decisões do marido, o imperador Gaozong, em público ela procurava manter a imagem de esposa virtuosa e respeitável. Tendo conseguido eliminar seus inimigos, incluindo a antiga imperatriz, Lady Wang, ela havia se tornado de fato a mulher mais poderosa da China medieval.

Uma vez que recebera do pai uma educação elevada, para Wu, as barreiras que dividiam os sexos eram menores do que a sociedade de seu tempo estava preparada para aceitar. Sua história nos serve, portanto, para repensar as relações de gênero estabelecidas na China do século VII, visto que Wu começou a desprezar as antigas convenções sociais, que, por sua vez, delimitavam os espaços e papeis que deveriam ser desempenhados por homens e mulheres.

Após o falecimento do imperador, seu filho com Wu assumiu o trono como Zhongzong. Por intervenção de sua esposa, Lady Wei, o novo imperador se recusou a governar com o auxílio da mãe. O pai da nova imperatriz consorte fora nomeado primeiro ministro, procurando favorecer aos interesses de sua família. Para Wu, essa situação era insustentável. Enraivecida pelo desprezo da nora e a indiferença do filho, ela conseguiu com que Zhongzong fosse acusado de traição e, como punição, fora condenado ao exílio na companhia da esposa. O trono passou então para as mãos do segundo filho de Wu, Ruizong. Este tampouco se mostrara um sucessor a altura do cargo que ocupava, para frustração de sua mãe. Em 690, Wu forçou este segundo filho a abdicar do posto de imperador, assumindo ela mesma o cargo como Wu Zeitan, imperador da China. Foi a primeira (e única vez) em que uma mulher se sentou no trono do dragão, governando diretamente, e não através de homens. A escolha do seu nome como imperador, “Zeitan”, significava “governante dos céus”. “Wu”, por sua vez, poderia ser traduzido como “arma” e/ou “força militar”. Com isso, ela pretendia passar para a população o nítido recado de que uma nova ordem havia chegado ao império.

Tanto em vida quanto na morte, ela permanece uma figura controversa. Até hoje, seu túmulo, localizado num lugar simplório e de difícil acesso em Qian County (província de Shanxi) permanece inviolado, seja por salteadores ou por arqueólogos. Ali repousam os restos da primeira e única mulher na história que usou o título de imperador da China.

Para Refletir

De repente tudo vai ficando tão simples que assusta. A gente vai perdendo algumas necessidades, antes fundamentais e que hoje chegam a ser insignificantes. Vai reduzindo a bagagem e deixando na mala apenas as cenas e pessoas que valem a pena. As opiniões dos outros são unicamente dos outros, e mesmo que sejam sobre nós, não têm a mínima importância. Vamos abrindo mão das certezas, pois com o tempo já não temos mais certeza de nada. E de repente isso não faz a menor falta. Paramos de julgar, pois já não existe certo ou errado, mas sim a vida que cada um escolheu experimentar. Por fim entendemos que tudo que importa é ter paz e sossego. É viver sem medo, e simplesmente fazer algo que alegra o coração naquele momento. É ter fé. E só. (Elaine Matos)

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