E quando caírem as máscaras...

O uso de máscara é um hábito antigo de práticas humanas, acusando que as primeiras teriam ocorrido cerca de 9.000 a.C citados em alguns trechos bíblicos.

Hoje, por necessidade imediata o mundo inteiro usa máscaras na tentativa de se prevenir contra os efeitos de mais uma epidemia que nos assusta, apavora, aprisiona e nos enlouquece.

Mas o que existe atrás do uso de uma máscara?

De forma prática e objetiva, o uso de máscara é uma forma de entrar em combate protegido e transvestido de um poder infinito.

Atrás de uma máscara, o ser humano projeta uma noção de deuses, demônios, duendes, reis, rainhas, e as vezes, se destaca em rituais, celebrações ou simplesmente faz parte de um grupo de pessoas sem nenhuma significância.

Uma simples máscara não passa de um acessório que cobre o rosto, esconde intenções e propósitos diversos, tais como lúdicos, religiosos, artísticos ou de natureza prática, como prevenção da disseminação de um vírus que se espalha pela vida afora. 

Em tempos de hoje, todos nós sabemos, que uso das máscaras não é apenas como cuidado extremos que se propõe como proteção e cuidado do ser humano, existe algo além, sem se pensar numa teoria de conspiração. 

Existe algo maior e intencionalmente arquitetado numa forma de controlar, de confundir, de desinformar com interesses escusos em nome da prevenção contra o mal maior da pandemia.

De forma útil utilizada por profissionais das mais diversas áreas, o momento é propicio para que se escondam seres humanos mal-intencionados tais como assaltantes, políticos, oportunistas que também cobrem o rosto e ocultem a sua verdadeira identidade com objetivos claros para de se aproveitar de uma situação caótica.

Como nenhuma agonia é eterna, chega um dia em que tudo passa e as mascaras também cairão como a consequência natural...

Aí, há de se revelar a falta de ética de um leque de políticos, empresários e tantos outros, pessoas que, por algum motivo, necessariamente, terão de provar, uma conduta ilibada, seu caráter retilíneo que não possuem. Terão de enfrentar a sociedade o rosto de cara lavada e tudo aquilo que se escondia atrás das suas muitas mascaras...

Na certa cairão uma por uma...

E depois do depois, como numa ressaca de um carnaval de benesses, tudo acabará e como numa profecia, nada sobrará.

De cara lavada, sendo obrigada a encarar a verdade, a sociedade, sem hipocrisia será obrigada a ser ela mesma.

Em breve, quando caírem as máscaras, os manipuladores, oportunistas, espertalhões, vilões e políticos corruptos conhecerão o outro lado da vida e na certa, lamentarão a oportunidade que perderam de terem sido homens corretos e justos.

Fonte: Edilberto Mendes