Coluna Arilda Costa

Entrevista com a Escritora Lucilene Manhães

Minha entrevista desta semana é com a escritora Lucilene Manhães. Formada em Administração de Empresas, chegou a cursar Letras e Comércio Exterior, mas tem na literatura sua maior realização pessoal. Nascida na Cidade do Rio de Janeiro, vinda de família humilde, casou-se aos 43 anos com Arilson Gomes e aos 49 anos tornou-se mãe de seu único filho, Isaque. A habilidade de escrever surgiu ainda na infância, muito tímida e introspectiva, usava a escrita como forma de expressão e assim escreveu sua primeira poesia, aos 9 anos. Mesmo mantendo esse hábito ao longo da infância e adolescência, somente após a perda de sua mãe, com quem tinha uma relação muito forte, escreveu seu primeiro livro, em homenagem à ela. A partir de então, por incentivo e insistência dos seus leitores, continuou a escrever e publicou mais dois livros.

Agora, a autora decide aventurar-se no mundo da ficção, lançando seu primeiro romance, pela Editora Portuguesa Chiado Books, um livro recheado de ação e aventura, com uma narrativa dinâmica que prende o leitor da primeira à última página, com muitas reviravoltas cuidadosamente conectadas, com um final impactante.

Há quanto tempo você se dedica a escrever livros?

Escrevi o primeiro livro após a perda da minha mãe há 24 anos decidi publicá-lo em 2006. Porém, comecei a escrever na infância, escrevi minha primeira poesia aos 9 anos.

Qual sua opinião de uma obra para conquistar seus leitores?

Tem que trazer uma mensagem e ser contada de forma emocionante e envolvente.

O seu tema favorito, o que te inspira?

A história de vida das pessoas me inspira, gosto de falar sobre superação, sobre as tramas do destino e sobre o amor.

Qual o seu ritual no processo de criação dos seus textos? 

Isolamento.

O que você escuta enquanto escreve ou você prefere o silêncio? 

Prefiro silêncio.

De onde vem sua inspiração?

Minha inspiração vem de Deus.

Quanto tempo você leva para escrever um livro?

Levo de um a dois anos, em média, porém, o Livro Nunca foi Sonho foi escrito em quatro meses.

Você aprendeu algo com alguma crítica? Se aprendeu, isso mudou seu jeito de escrever?

Sim, quando escrevi o primeiro livro, ouvi uma crítica de que faltava o elemento surpresa, a partir daí, aprendi a escrever de forma a surpreender o leitor.

Como você percebeu esta sua vontade e entendeu que seu destino era ser escritora?

Escrevo desde sempre, mas nunca pensei em me tornar escritora, escrevia para minha satisfação pessoal. O entendimento veio a partir do incentivo e cobrança dos leiores.

Quais eram seus passatempos que te levaram a querer contar histórias?

Ler e assistir filmes.

Três coisas que ainda estão na sua lista de desejos?

Ser uma escritora best-seller, ver algum dos meus livros virar filme e conhecer San Francisco, CA.

Fale por gentileza da sua participação no evento do Focus Brasil em Nova York? 

Ainda não tive o prazer de participar.

Quais foram seus livros publicados até agora?

Nascido aos Oito Anos (conta a história de um menino tratado como louco até os 8 anos que teve a vida transformada ao reencontrar sua madrinha – baseado em fatos reais); Deus na Minha Vida (Religioso - testemunho: conto minha história de conversão ao evangelho de Jesus); Meu Amigo Deus ( Religioso – testemunho: Conto a história do meu filho Isaque, concebido aos 49 anos, uma história de fé e milagres); Nunca foi Sonho (Romance de ficção: Livro lançado simultaneamente no Brasil e em Portugal pela editora Chiado Books. Meu mais recente lançamento, conta a história de um jovem revelada através dos sonhos de sua amada.

Algum projeto na gaveta para um futuro próximo?

Sim, um livro de poesias.

Quais são seu autores preferidos?

Jorge Amado e Sidney Sheldon.