Publicado em 23/06/2021 as 10:30am
Coluna Light Up by David Faria
“Hola mi amor”: recordações de Cartagena das Indias Este colunista nas muralhas...
“Hola mi amor”: recordações de Cartagena das Indias
Após uma breve conexão no Panamá, donde não pude assimilar nenhum dos costumes locais, desembarquei numa manhã quente, muito quente no clima equatorial de Cartagena das Índias na Colômbia ainda vestindo o sobretudo que saí da fria noite de São Paulo.
A primeira frase que escutei foi “hola mi amor” ainda naquele aeroporto pequeno, porém cheio de militares e policiais, o que me fazia lembrar os programas de tv sobre o combate ao narcotráfico internacional.
À caminho do hotel onde viveria por quase 10 dias me encantava com a paisagem e a mescla entre o moderno e o antigo, sem ainda imaginar o que encontraria naquele lugar que julgo ser um dos melhores destinos para “sentir-se feliz”.
De sangue latino que sou, afinal, assino Valdez em meu nome, adentrei à parte antiga de Cartagena, ” , também chamada de “ciudad amurallada” fundada no século XVI e comecei a me envolver com as músicas, as vozes, os cheiros e ao ver propagandas do Café Juan Valdez, um dos mais famosos do mundo, um acréscimo de estima me invadia... o que me fez sentir familiarizado ainda mais, contudo o calor ainda me incomodava, apesar de não mais estar com o sobretudo.
Por onde passava escutava “hola mi amor” e para tanto comecei a corresponder a saudação de mesma forma: para comprar “arepas” (comida típica de rua), para perguntar preço de algum item, para tirar uma foto com as vendedoras de frutas, de pérolas, de esmeraldas e charutos, enfim com todos que por lá conheci.
Ao caminhar pelas ruas, lembrava das histórias dos vice-reis espanhóis que lá viveram e os imaginava vestidos, ao costume europeu naquele tórrido e úmido calor. Lembrava ainda de minhas pesquisas e me fascinava a ligação que aquele local possui com “Versailles”, pois parte de sua construção se deu com o roubo do ouro por corsários franceses em benefício da coroa francesa.
Foram dias felizes e para mim inesquecíveis, com o doce extremo das frutas amadurecidas sob o sol do Equador, das praias de agua azul e morna, da areia branca e de tudo que lá vivi, escutando Juanes e “la bicicleta”, envolvido pelos séculos de história e de encantamento que aquele local proporciona. Ao final, antes de voltar para o Brasil, fui para o Panamá, onde iria conhecer o famoso canal, “la ciudad vieja” entre outras atrações que me empolgavam e com a saudação que aprendi na colômbia e um sorriso no rosto disse à atendente da alfândega: “hola mi amor” ao que de forma ríspida fui contestado: “estas loco”, foi então que me dei conta que aquele sonho colombiano havia acabado, mas o sorriso no rosto continuou e fui em busca do meu autentico chapéu Panamá.
Maria Isabel de Bragança: A rainha que morreu duas vezes
Dona Maria Isabel de Bragança foi uma figura singular da história da aristocracia mundial. Ligada às casas de Bragança e Bourbon, provenientes, respectivamente, da herança paterna, com Dom João VI, e materna, com Dona Carlota Joaquina. Famosa por ser irmã de Dom Pedro I do Brasil, ela não teve grande participação na política brasileira, tendo, contudo, relevância na corte espanhola.
Nascida no palácio imperial português em Queluz, aos 10 anos passou por sua primeira conturbação política quando a França invadiu a Península Ibérica. Diante do episódio, o rei Dom João articuladamente conseguiu a fuga da Família Real para o Brasil. Atravessou o Atlântico com a família e chegou ao Rio de Janeiro pouco mais de um mês antes de seu aniversário, passando a viver com a corte no Palácio de São Cristóvão.
O enfraquecimento de Napoleão Bonaparte e a reestruturação das monarquias ibéricas representaram a oportunidade perfeita para a rearticulação entre Portugal e Espanha, dando origem ao casamento de Maria Isabel e sua irmã, Maria Francisca, com membros da corte espanhola, que voltara ao poder em 1813. Como consequência, em 1816, Isabel casou com o rei Fernando VII de Bourbon(seu tio – irmão de sua mãe), em Madrid.
Maria Isabel era uma entusiasta da arte e erudita. Se encaixava perfeitamente entre os membros mais liberais da corte espanhola. Envolveu-se com relevantes grupos de apreciadores de pinturas e poesias, sempre relatando um sonho de criar um grande acervo com as obras pertencentes aos reis espanhóis (o que deu origem ao mundialmente famoso Museu do Prado).
Embora tenha concebido duas filhas, Maria Isabel não conseguiu criar herdeiros ou herdeiras para o trono espanhol. Sua primeira filha faleceu prematuramente e a segunda gestação repleta de complicações resultou em sua morte quando durante o parto, pensando que Maria Isabel havia falecido em razão de uma parada respiratória os médicos da corte realizaram uma cesariana ás pressas, o que resultou em uma atroz retaliação da região do abdômen da rainha que, na verdade, não estava morta. Quando os médicos começaram os cortes profundos e pouco preocupados, para extraírem a criança, Maria Isabel começou a gritar de dor, se contorcendo. Seu ventre sangrava e ela caiu da cama, com uma hemorragia que se espalhava pelo chão do quarto.
As retaliações cirúrgicas feitas pelos médicos levaram Maria Isabel à morte, num acidente procedimental invasivo e extremamente doloroso. O desastre da cesariana chocou a corte espanhola, que perdeu dois membros (a rainha e sua filha) de uma vez. Diante do primeiro diagnóstico de morte, que levou à verdadeira logo depois, Maria Isabel é conhecida na memória dos espanhóis como “a rainha que morreu duas vezes”, porem seu maior legado foi o início da esplendida coleção de arte espanhola, pelo que ouso alterar o título deste artigo, com toda admiração e reverência para “Maria Isabel: A rainha do Prado”.
Você sabia?
O Vinho do Porto é uma das bebidas mais conhecidas e apreciadas do mundo. Tem o nome da cidade portuguesa do “Porto”, mas é produzido ao longo do Rio Douro, na zona apelidada de Douro Vinhateiro, onde se encontram as vinhas, adegas e lagares. Depois de produzido o “vinho do Porto” é levado para Vila Nova de Gaia para envelhecer e de lá ser enviado para os quatro cantos do mundo.
Para refletir
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