Publicado em 29/06/2021 as 1:30pm
Coluna Esporte Total
Final da corrida “Touro Indomável” parte rumo ao título Verstappen põe Mercedes de...
“Touro Indomável” parte rumo ao título
Verstappen põe Mercedes de joelhos e pavimenta caminho para título na F1
Bastidores do GP de Fórmula 1
Quando um carro para nos boxes para fazer seu pit stop em um Grande Prêmio da Fórmula 1, tudo que o público vê são mecânicos de macacão circulando o piloto e o carro suspenso para a troca de pneus. Poucos segundos depois, lá vai o piloto embora com pneus novos. Porém, o que o público não vê é capaz de impressionar: nos boxes de um circuito, cada equipe consegue reproduzir uma pequena fábrica, de forma a assegurar carros praticamente novos a cada prova da temporada da F1.
O Círco da Formula1 é um verdadeiro acontecimento apoteótico que envolve uma estrutura gigantesca e milionária. ( Tive o privilégio de cobrir alguns Gps no Canadá/Montreal e aqui nos EUA. Inclusive, estamos programados para cobertura do GP de Austin/Texas no dia 24 de Outubro ) Os holofotes direcionam aos pilotos, que são os verdadeiros protagonistas do espetáculo. Quando um carro para nos boxes para fazer seu pit stop em um Grande Prêmio da Fórmula 1, tudo que o público vê são mecânicos de macacão correndo em volta do piloto e o carro suspenso para a troca de pneus. Poucos segundos depois, lá vai o piloto embora com pneus novos. Mas, porém, o que o público não vê é capaz de impressionar: Nos boxes, existe um verdadeiro exercito de colaboradores entre mecânicos, engenheiros, e auxiliares de todas as funções para que tudo funcione cronometrado porque um erro de estratégia e cálculo de milésimo de segundos, pode colocar tudo a perder.
Para começo de conversa, a parte mais "visível" dos boxes é dominada por engenheiros. Ali, são feitos acertos superficiais, trocas de peças e parte das análises da telemetria dos carros. É ali também que se concentram os mecânicos durante os finais de semana, e não é raro ver funcionários de equipes adversárias conversando entre si. O espaço é dividido ao meio, para que cada equipe de engenheiros possa trabalhar separadamente nos carros. Cada piloto tem seu próprio staff.
Cada equipe conta com um time de aproximadamente 200 pessoas, desde o chefe de equipe que decide tudo ao funcionário que serve água gelada para refrescar os pilotos. Mesmo depois da largada de um GP, o piloto está conectado o tempo todo com sua equipe nos boxes que vão monitorando com uso da telemetria, todo funcionamento do carro. Eles controlam desde desgastes de pneus, até o momento exato das paradas para troca de pneus ou repor alguma peça danificada durante a corrida. Enfim, não basta ser um super piloto com talento e qualidades de sobra, o casamento perfeito da equipe de apoio e o piloto pode determinar uma vitoria ou uma derrota. Podendo interferir diretamente até num título mundial ao final da temporada.
Max põe Mercedes de joelhos
A vitória dominate de Max Verstappen, que liderou de ponta a ponta o GP da Estíria do último domingo (27), representou outra grande derrota para a Mercedes e Lewis Hamilton nesta temporada 2021. A conquista do holandês foi a segunda seguida e poderia ter sido a quarta se não fosse pelo estouro do pneu traseiro esquerdo nas voltas finais do GP do Azerbaijão. Verstappen agora está 18 pontos à frente do heptacampeão e ocupa a liderança do Mundial de Pilotos.
Ainda que Toto Wolff tenha dito que a Mercedes vai focar o seu trabalho no desenvolvimento do carro do ano que vem, Lewis Hamilton deixou claro que só haverá alguma chance de lutar contra a Red Bull se o W12 receber atualizações: “Eu não aceito nada. Temos muitas corridas pela frente e temos de continuar lutando”, defendeu o heptacampeão.
O clima na Mercedes depois de mais uma dura derrota diante da Red Bull não é, definitivamente, dos melhores. O triunfo acachapante de Max Verstappen no GP da Estíria do último domingo (27) jogou a equipe heptacampeã nas cordas, e Lewis Hamilton deixou claro que só há uma chance para lutar contra o holandês pelo título em 2021: apenas se houver melhorias significativas no W12. Entretanto, Toto Wolff avisou que o foco já está no desenvolvimento do carro do ano que vem, já sob as regras do novo regulamento técnico.
Entretanto, Hamilton avisou que discorda da decisão da Mercedes de abrir mão do desenvolvimento do W12. Do contrário, será impossível, na visão do heptacampeão, batalhar contra a Red Bull e Max Verstappen pela taça nesta temporada.
Red Bull inverte papéis, vira melhor equipe e vê Mercedes de mãos atadas
“É a primeira vez em oito anos que faltou ritmo”. A frase de Toto Wolff resume bem o intrigante momento que vive a Mercedes na Fórmula 1, após sete títulos mundiais consecutivos e um domínio nunca visto na história do Mundial. A derrota contundente para a Red Bull no GP da Estíria expôs não só a fragilidade da esquadra alemã, como também deixou evidente uma mudança na dinâmica da disputa do campeonato em 2021.
Já são quatro corridas desde a última vitória, lá em Barcelona, onde a Mercedes entendia que havia encontrado o melhor de seu carro. De lá para cá, a Red Bull levou todas. E o mais assustador: todos os quatro triunfos vieram em pistas muito diferentes entre si e condições totalmente distintas. Em um primeiro momento, compreendeu-se que os energéticos seriam sempre os melhores em circuitos de rua e de baixa velocidade, como Mônaco. ( Meu amigo Calheiros de Atlanta, apaixonado por F1 e pelo piloto da Mercedes, sempre usava essa narrativa de que a Red Bull era boa somente em circuitos de baixa como os de ruas ). Mas aí a F1 desembarcou no Azerbaijão, que possui um traçado de extremos, onde o acerto precisa cobrir tanto um trecho longo de velocidade, quanto uma parte mais seletiva, que pede boa aderência mecânica. Mas lá estava Max Verstappen dominando. O furo de pneu lhe tirou a vitória, mas não apagou a exibição categórica.
Depois disso, a impressão era apenas de que a Mercedes não se dava bem em circuitos urbanos, apesar da apresentação sólida de Lewis Hamilton nas ruas de Baku. Não fosse o erro na relargada, poderia até ter vencido. Por isso, Paul Ricard serviria como um trampolim para que os heptacampeões saltassem para a volta à normalidade. Afinal, o circuito francês, muito semelhante ao de Barcelona, recolocaria a equipe nos trilhos. Acontece que a Red Bull tinha outros planos. Por lá, o RB16B se mostrou veloz e quase imune aos problemas de desgaste de pneus. A assombrosa velocidade de reta de Verstappen fez subir as sobrancelhas de Wolff, que logo achou no motor novo da Honda um culpado para o fracasso.
O quarto triunfo da escuderia austríaca na temporada amplia a seca da então dominante Mercedes, que não ficava tanto tempo sem vencer na Fórmula 1 desde 2014. Com a quarta vitória da Red Bull neste temporada, o holandês ampliou sua vantagem no Mundial de pilotos da Fórmula 1, chegando a 156 pontos. Vice-líder, o heptacampeão Hamilton diminuiu o prejuízo, ao fazer a volta mais rápida da prova e garantir o ponto extra e somando 138 pontos - desvantagem de 18. Domingo tem mais! Será que o Holandês vai aprontar novamente? Como diria Adilson Batista, treinador de futebol, “vamos aguardar”.
Coluna: Esporte Total
By: Roberto Vieira
Jornalista e comentarista esportivo
Email: btesportetotal@gmail.com
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