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Publicado em 15/07/2021 as 3:00pm

Coluna Arilda Costa

Entrevista com o escritor e jornalista Eduardo Lamas. Nascido no Rio de Janeiro, em 1966, e...

Entrevista com o escritor e jornalista Eduardo Lamas.

Nascido no Rio de Janeiro, em 1966, e morador de Florianópolis, desde 2019, Eduardo Lamas é escritor e jornalista. Premiado como Destaque Especial em três categorias (conto, poesia e crônica) do IV Concurso Literário "A Palavra do Séc. XXI", é autor dos livros Profano Coração, O Negro Crepúsculo, Sutilezas, e Contos da Bola; das peças de teatro “Sentença de vida”, encenada no RJ, entre 2002 e 03, e "A confissão", que deve estrear este ano com a Oráculo Cia de Teatro, e do projeto Jogada de Música, que foi quadro da Rádio Globo Rio e coluna nos sites do Pop Bola e do Instituto Memória Musical Brasileira (IMMuB). Entre 1988 e 2013, trabalhou como jornalista em vários veículos de comunicação do Rio de Janeiro, e, entre 2019 e 20, foi entrevistador do site Museu da Pelada em Santa Catarina. Além disso,  atuou como empresário nos ramos cultural e de comunicação, entre 2012 e 2016.

Há quanto tempo você se dedica a escrever livros?
Livros propriamente desde o fim dos anos 80, mas só formatei o primeiro já na segunda metade dos anos 90, embora ele não tenha sido ainda publicado. Cor Própria, o nome deste livro de poesias, apenas distribuí por email para amigos e conhecidos. O de estreia mesmo, portanto, foi Profano Coração, também de poesias, lançado em 2009, no Rio de Janeiro.

 

Qual best seller você gostaria de chamar de seu?
Não sei se posso classificar de best seller, mas para escolher apenas um: Grande Sertão, Veredas, de Guimarães Rosa.



Qual sua opinião de uma obra para conquistar seus leitores? 

Levando-se em conta que há um número incalculável de interesses e vivências, muitas vezes num mesmo leitor, creio que o principal seja a identificação com a história e ao menos um personagem.

 

Qual o seu ritual no processo de criação dos seus textos?

Não tenho exatamente um ritual para criar. Como disse acima, na resposta anterior, escrevo no transbordamento de emoções, experiências acumuladas, ideias, sensações. Aí, sim, depois de tudo posto em palavras, frases, imagens (d)escritas, vou dando uma forma, digamos, mais racional. Normalmente é assim, e muitas vezes vem quase tudo pronto e praticamente não tenho muito a fazer depois, como ocorreu com a peça Sentença de Vida, um monólogo escrito em apenas uma noite.  



O que você escuta enquanto escreve  ou você prefere o silêncio?

Silêncio, neste caso, é fundamental.



De onde vem sua inspiração?
Vem do nada, ou de tudo. É realmente um mistério. No budismo, quando alguém pergunta quem é Deus, faz-se o silêncio. Embora eu não seja budista, silencio.



Como seus defeitos interferem no que você escreve?
Acredito até que me ajudam mais do que atrapalham. Estão todos, ou quase todos, nos personagens que crio.


Como você percebeu esta sua vontade e entendeu que seu destino era ser escritor? 

Curioso que, embora eu escreva desde muito jovem, como disse antes, e já reunia poesias para aquele que seria o meu primeiro livro (o não publicado), só num determinado dia, na casa em que morava no interior do Rio, provavelmente na segunda metade dos anos 90,   em que escutava uma música num CD do Boca Livre (foi "Barcarola do São Francisco", de Geraldo Azevedo e Carlos Fernando, ou "Feito Mistério", de Lourenço Baeta e Cacaso) que me baixou um santo: "eu sou um artista". Foi assim.



De onde vêm os seus personagens? São inspirados em pessoas reais ou em fatos? 

Ambos. Em O Negro Crepúsculo fiz de um taxista o personagem principal, mas embora tenha sido baseado num que conheci, há muito poucas características do real com relação ao da fantasia. Há contos neste mais recente livro em que há personagens baseados em gente que conheci, incluindo alguns amigos com os quais ainda tenho contato, como outros que foram completamente inventados, tirados do nada. Ou do tudo que vi, vivi, li, escutei etc.

 

Três coisas que ainda estão na sua lista de desejos?

Viajar, viajar e viajar. Ainda mais depois dessa pandemia. Quero rever e abraçar meus filhos, que moram no Rio de Janeiro, não os encontro pessoalmente desde quando vim morar em Florianópolis, há mais de dois anos. Quero conhecer melhor o Brasil e pretendo ir ao exterior, pois nunca saí destas fronteiras, só em (muita) imaginação. Tenho também muitos projetos culturais que desejo levar ao público. Alguns estão ou em processo de captação de patrocinadores ou ainda na gaveta doidos para ganhar o mundo.

 

Quem você diria que são seus antepassados literários - aqueles de quem você aprendeu mais?

No plano familiar e espiritual, meu avô materno, Thomé. Afinal ele deixou manuscritos que estão comigo e preciso parar pra ler e transcrevê-los. Curioso que ele abarca duas vertentes de Contos da Bola, pois foi jogador de futebol, jogou pelo Bonsucesso, na década de 30 (1935 a 38), me levou algumas vezes ao Olaria para assistir jogos do seu time do coração, e tinha pretensões de ser escritor. No plano literário, difícil citar poucos: Nelson Rodrigues, José Saramago, Guimarães Rosa, Machado de Assis, Tolstoi, Albert Camus, Henri Miller, Kafka, Raduan Nassar, Clarice Lispector, Dostoievski, Orwell, Fernando Pessoa, Cecilia Meireles. Se fosse incluir músicos, diretores de cinema, pintores, escultores, a lista não teria fim. 

 

Qual o melhor treino intelectual para quem quer ser escritor?

Ler muito, de tudo, até o que não agrade. Assistir muitos filmes, séries, peças de teatro, ir a exposições de arte, ver espetáculos de dança, ouvir música, contemplar a Natureza, seus movimentos, seus milagres diários, tudo isso é importantíssimo, mas ler é primordial.

 

Quais foram seus livros publicados até agora?
Profano Coração, O Negro Crepúsculo, Sutilezas e Contos da Bola. Todos à venda na Amazon de diversos países, incluindo os EUA, claro, e o mais recente, também em diversas outras lojas online do Brasil e do mundo, nas versões em papel e digital.

 

Você poderia antecipar uma história que você gostaria de escrever mas ainda não escreveu?

Sim, tenho várias anotações que não se tornaram texto ainda. Uma delas é bem antiga e inusitada, baseada numa peça de Shakespeare. Não vou dar muitos detalhes, mas se conseguir transformá-la ao menos num conto acredito que ficará bem interessante, diria até bem ousada. 

 

Qual a importância da capa do livro para você?

Enorme. É um grande chamariz. E esta capa criada pelo Rodrigo Barros, da Cartola Editora, para Contos da Bola considero um primor. Assim como a ilustração de Profano Coração, criada pelo Sóter França Júnior. As outras duas são minhas, melhor que outros opinem. 

 

Quais são seus autores preferidos?
Estes já citei quando falei dos meus antepassados literários. Embora ainda falte um monte

 

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