Publicado em 1/09/2021 as 8:30pm
Coluna Arilda Costa
Entrevista com a escritora Rita Queiroz Esta semana minha entrevista é com a escritora Rita...
Entrevista com a escritora Rita Queiroz
Esta semana minha entrevista é com a escritora Rita Queiroz. Nascida na Bahia de todos os Santos, na terra de Nosso Senhor do Bonfim, com o Sol em Leão, aos 22 dias do mês de agosto. Tímida na infância e na adolescência, vem desde sempre ressignificando sua vida através da palavra. Graduada em Letras, misturou o verbo e os textos manuscritos no Mestrado e no Doutorado através de pesquisas em acervos públicos e privados, movendo-se apaixonadamente por tantas histórias de épocas pretéritas que ainda hoje se fazem presentes. Vida e verbo, visceralmente, tingem o/s papel/is desta leonina, amante do verso que a faz inteira. Assim, as dores se fizeram palavras e as cicatrizes, risos. Construindo, reconstruindo e se deslocando em espaços possíveis e imaginários, espera sempre tocar outras almas com sua poesia e sua docência.
Há quanto tempo você se dedica a escrever livros?
Venho de uma longa carreira acadêmica (mais de 20 anos), na área da Filologia e Lexicologia, na qual publiquei muitos livros, artigos, capítulos de livros e textos em anais de congressos. Desde 2016 mudei um pouco o foco e comecei a publicar textos literários.
O seu tema favorito, o que te inspira?
Meu tema favorito é falar sobre as coisas do coração: amores, desilusões, paixões.
Qual o seu ritual no processo de criação dos seus textos?
Não tenho um ritual específico, tenho manias: escrever com a mesma caneta até a tinta acabar, usar ainda o caderno, pois escrevo na maioria das vezes à mão.
O que você escuta enquanto escreve, ou você prefere o silêncio?
Prefiro o silêncio ou o barulho do mar (amo quando estou na praia e esse som me faz ir além).
De onde vem sua inspiração?
Do cotidiano, daquilo que sinto, das memórias afetivas.
Quanto tempo você leva para escrever um livro?
Varia muito. Pode levar meses. Os dois últimos livros de poemas contêm textos que havia escrito há alguns anos.
Você aprendeu algo com alguma crítica? Se aprendeu, isso mudou o seu jeito de escrever?
Sim, tenho aprendido bastante. Tenho uma amiga para quem envio sempre meus textos e ela me dá sugestões, as quais sempre acato. Isso é muito importante e nos faz ver de outra forma, pois nem sempre enxergamos os defeitos ou pequenos deslizes.
Como você percebeu esta sua vontade e entendeu que seu destino era ser escritora?
Sempre gostei muito de ler e escrever, mas me entender como escritora é recente, apenas 6 anos. Hoje sinto que fui feita para isso. Amo o que faço.
Qual será seu próximo livro?
Um livro de poemas em português e inglês.
Três coisas que ainda estão na sua lista de desejos?
Conhecer Nova Iorque, aprender inglês, morar na praia.
Fale por gentileza da sua participação no evento do Focus Brasil em Nova York e, recentemente, do seu prêmio?
Conheci a Focus Brasil em 2020. Havia me inscrito para o catálogo internacional de escritores brasileiros e a Nereide Santa Rosa me perguntou se não iria me inscrever para o Encontro Mundial de Literatura Brasileira. Além de me inscrever para o evento, concorri também para uma premiação que contava com o voto popular através do Facebook. Fiquei entre as 10 pessoas mais votadas, ma s apenas as 3 primeiras colocadas seriam premiadas. Este ano, 2021, já como membro da AILB, me inscrevi para o Awards na categoria Poesia, pois é esta na qual venho fazendo mais inserções na vida literária. O resultado me surpreendeu e ao mesmo tempo me deixou muito feliz, pois meus pares votarem em mim e isso é um grande reconhecimento ao meu trabalho.
Qual o melhor treino intelectual para quem quer ser escritor?
O melhor treino é ler muito.
Qual o livro da literatura mundial que você gostaria de chamar de seu?
As Brumas de Avalon, de Marion Zimmer Bradley.
Quais foram seus livros publicados até agora?
Tenho 7 livros de poemas: Dispersos Rita Queiroz (2021), Mínima poesia (2021), Velas ao vento (2020), Confissões de Afrodite (2019), Colheitas (2018), O canto da borboleta (2018) e Canibalismos (2017); 1 de contos: A eternidade das águas (2021); e 7 infantojuvenis: A revolução dos chips (2021), Rima daqui que eu rimo de lá: limeriques acolá (2021), Grimalda: a lagartixa empoderada (2020 - edição trilíngue português, inglês e espanhol), As artes de Vavalô (2020 - em co autoria com Márcia Queiroz), Sonh os de criança (2020 - em co autoria com Aldirene Máximo), Bordado de sonhos (2020) e Ciranda, cirandinha: vamos brincar com poesia? (2019).
Você tem uma dica para quem quer seguir o sonho de ser escritor (a)?
Minha dica é não ter vergonha daquilo que escreve. É deixar fluir e depois lapidar o que escreveu. Além disso, ler muito.
Cita o melhor momento da sua carreira como escritora até hoje?
Vivi muitos momentos importantes, como participar da Feira Literária de Mucugê (FLIGÊ) em 2018, ao lado da escritora Conceição Evaristo e ver minha fotografia nas ruas da cidade. E agora, ao saber que fui a vencedora da categoria Poesia no Awards da Focus Brasil/AILB. Ainda estou em êxtase!
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